juliano flutuando entre as linhas…

Subject: FALSO NOVE FLUTUANTE E O GENE DO NEOFUTEBOLÊS
“Salve, Mauval e Nandão !

Ouvir essa análise antianálitica que rolou no 605 é um colírio para os meus ouvidos; poderia rolar uma edição do Ronca dedicada às rodadas do certame tupinambá, seria uma válvula de escape às discussões ultratediosas que compõem os programas chatíssimos da atual, se é que ainda podemos chamar assim, crônica esportiva, no Brasa.
Pseudo entendidos, munidos de aplicativos, que não fazem nada além de reproduzirem estatísticas trazidas a eles por algoritmos: ” Vivarovsky pode ser a solução para essa transição reativa a qual o Chelsea impõe ao adversário muito pela sua tomada de decisão, em 40 jogos pelo Spartak Moscou, ele marcou 27 gols, uma média de 0,67 gols por partida…” Pô, bicho, não fo!#e! Que parada é essa de fracionar gol? Não existe placar Flamengo 3,25 x 1,75 Botafogo. Não seria mais decente (e apropriado) falar que o cara faz dois gols a cada três jogos e passa um em branco?

Esse é o preço que se paga pela apropriação cultural imposta pelos conglomerados gringos que dominaram os veículos de comunicação e tomaram de assalto o nosso querido futiba.

Você lembrou da brilhante edição do Tim Festival de 2005, ao qual eu não fui, mas, no mesmo ano, também rolou o Claro Q É Rock, com Stooges, Nine Inch Nails, Sonic Youth, Fantômas, Flaming Lips, Nação Zumbi e algumas chatices como Cachorro Grande e Good Charlotte, embora eu tenha ouvido relatos de que no RJ ele tenha sido desastroso, aqui na Pauliceia rolou mais próximo da normalidade.

É isso aí, seguimos firmes, juntos e flutuando entre linhas baixas, um grande abraço!”
Juliano