gracindo entregando tudo…

Subject: Zagueiros, goleiros, Vanna e Mr Sly Stone

Mauval!

Primeiramente sobre o verbo. Sou da época em que entregar era quando o time pifava no meio do jogo. Principalmente, zagueiros e goleiros. Não conseguia largar dessa imagem até a pandemia, quando entrou papo de delivery, aí rolou muito supermercado entregando. Agora, com merchan: pra mim, quem entrega é Bibi Sucos. O resto é história.
Sobre a Leonardo da Vinci. Me peguei na sexta passada saindo do CCBB e escutando o programa e pensei vou até lá, terminar dentro da loja essa edição do Ronca. Cheguei na galeria, tremi na foto, como pode ver anexada… Andei até a Beringela lembrando dos bons tempos de shows acústicos por lá… Entrei na Vinci, com Ronca no ouvido, meio tentando reconhecer a modernidade (eu tinha ido lá pela última vez há séculos atrás, acho que no século XX literalmente). Passeando pelas estantes, catei o livro novo da bel hooks, pra ver se eu aprendo alguma coisa, e lembrei uma anedota sobre Vanna, da época de faculdade. Amigo meu entra e pede livro tal de Tchecov (gente de teatro). Ela sai detrás da mesa e vai buscar a obra na prateleira e lhe entrega em mãos. Ao que meu irmão responde: “mas esse tá em russo…” No que se segue a tacada final: “se você tem o livro na língua original, porque vai querer ler traduzido?”. E fecha o pano….
O tal desconhecido, novelinha né, mas eu já esperava. Agora decepção foi o Sly Lives… Baita figura, importante pacas, tem até gente bacana nos depoimentos (ver George Clinton doidão falando é divertido), mas o filme me soa aquela matéria do Globo Repórter com um tratamento, efeitos de imagem, jornalzinho bem palha… Pelo menos a trilha sonora se garante.
abracos literários”
Gracindo