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as piranhas…

bloco

bloco das piranhas (criação do moisés), no carná de madureira.

essa fotoca dever ser papo de 74-75 e mostra (da esp pra dir): joel santana (leNda), brito (campeão do mundo em 1970), moisés (de preto) e alcir (de branco, capião do vasco campeão brasileiro em 1974)… aliás, todos passaram – fabulosamente – por são jujuba!

alcir

jeferson mandou pra gente (ou 118 velinhas no bolo, hoje)…

vasco.tico

O Vasco não nasceu de pai e mãe. Foram paus e mãos que o ergueram. Trocou o berço de ouro pelo braço do povo. Os louros da vitória pelos negros da história. Negrito, o chamavam.

O Vasco nasceu num bom samba no pé do morro, com churrasco no tijolo, Pinga caseira e Cocada para adoçar a boca. Festa simples, mas com o Feitiço carioca que a torna única.

Nasceu ali, do lado do Bar do Bigode – Seu Valdir, para os chegados -, perto do depósito de Dinamite, onde o Baixinho costumava fazer bagunça, para desespero do Coronel e de seu pai, Santana.

Veio ao mundo em dia de tempestade, de fazer cair o queixo de Ademir. Mar revolto, onde nem Bismarck – o navio alemão – se atreveria a cruzar. Mas ele não poderia nascer num dia comum. Mar tranquilo nunca fez bom marinheiro, e quando o assunto é transpor barreiras, Vasco da Gama é especialista.

O Vasco nasceu no Rio, no subúrbio, mas com temperos capixabas, pernambucanos, baianos, portugueses… Nasceu num panelão na casa de Dona Maria, em São Cristóvão, num almoço de domingo com todos os vizinhos e parentes. Nasceu para encher barrigas e corações.

O Vasco nasceu para preencher os espaços deixados pela sociedade.

O Vasco é a alegria de um pandeiro na mão de um menino, a cerveja gelada após a pelada com os amigos, a relaxada no sofá após um dia de trabalho, o abraço do filho no fim de sábado.

Vasco é vida bem vivida. E isso inclui lágrimas e sorrisos.

É a dor de Barbosa e a rebolada de Edmundo. É a morte de Dener e a recuperação de Geovani. O título e a queda, a luta e a guerra.

Nunca a calmaria.

O Vasco é duro como as estátuas de Bellini e Romário, e mole como o coração do torcedor.

É o Vasco do Expresso, do exposto, daquele que se posiciona, manifesta, não se omite. Luta!

Expresso da Vitória. És pressa para a glória. És peça da história!

por André Schmidt

a turma…

última década difícil pra essa garotada. tomara que, em breve, eles saibam o significado de uma das mais lindas faixas que a arquibancada do maraca já testemunhou:

“felicidade, seu nome é vasco”

e o camisudo, perdidão, ali no meio… monumento!

vasco.mae

grande maricá…

FUTEBOL - HISTÓRIA DO VASCO - ESPORTES - ACERVO - Os jogadores do Vasco em pé(da esquerda para a direita); Odvan, Válber, Evair, Mauro Galvão e o goleiro Márcio - Agachados: César Prates, Mauricinho, Fabrício, Pedrinho, Maricá e Felipe, antes da partida contra o Santos FC, válida pelo Campeonato Brasileiro de 1997 - Estádio Urbano Caldeira(Vila Belmiro) - Santos - SP - Brasil - 24/08/1997 - Foto: Acervo/Gazeta Press

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maricá, o monumento ladeado acima por pedrinho e felipe, teve sua honra e História estupradas nas últimas horas… e pior, por um vascaíno. ôxente, um cidadão que integrou o melhor time do CRVG que testemunhei, campeão brasileiro/97 e base do time campeão da libertadores/98, terá para sempre seu nome no olimpo do futiba mundial.

mesmo assim, durante bate boca recente, o grande maricá foi achincalhado pelo tal elemento… que encarou, felizmente, a reação contundente de outro vascaíno que, apesar de viver na miséria, conseguiu forças para o revide… pena que o juíz (sempre ele) omitiu a íntegra na súmula.

com absoluta exclusividade, o tico tico apresenta a verdade dos fatos:

vascaíno1: “porra, luiz… maricá é uma merda e você um pobretão arretado”

vascaíno2: “VTNC, duda… é melhor ser pobre do que ter fama de bichona. não fode”

a escalação…

Odvan, Válber, Evair, Mauro Galvão e o goleiro Márcio – Agachados: César Prates, Mauricinho, Fabrício, Pedrinho, Maricá e Felipe

lula.fjv

sem barreiras (ou a realidade)…

passei ainda agora (são 9:20) pela pastelaria para assuntar como foi o fim de semana da rapeize e, logo de cara, esbarrei com o teco (botafoguense) teorizando:

– mas que beleza de faixa colocaram, ontem, em são januário, hein?

julinha emendou:

– na verdade esse tipo de associação com a barreira era para ser oficial há muito tempo. os co-irmãos da zona sul além de não engolirem nosso estádio, fazem de tudo para demonizar a comunidade. quantos de vocês já ouviram falar de carro roubado, arrastão, furto, arma na cabeça e coisas parecidas em dias de jogo na colina? e no maracanã? quer que eu diga quantos conhecidos meus já foram vítimas dessa praga? quer?  porra, a vênus falou de violência em todas as matérias sobre o jogo de ontem… aí, vem o pelasaco do luiz roberto lamentar que são januário não está lotado. caraca, aterrorizaram durante toda a semana pra quê?

o fato é que após o falatório de julinha ouviu-se um silêncio profundo no estabelecimento.

enfim…

“bem-vindos à barreira do vasco, a casa do legítimo clube do povo”

barreira

cheguei em casa e corri para a edição da revista realidade de julho1969…

vasco.realidade.jul69

“crescer na adversidade”…  letrinhas verdadeiramente vascaínas.

( :

the gunners (ou o freguês londrino)…

muito bacana, D+ o canal.

tomara que na outra metade sobre o arsenal (que só rolará se o vídeo acima alcançar três mil views. atividade zé pickles), a rapaziada mencione a freguesia dos gunners para o vascão: 1X0 em são jujuba (1949), 4X0 no maraca (1951) e 2X1 em belgrado (1980).

tudinho AQUI!

meu pai, torcedor estrogonófico do fluminense, sempre disse que uma das mais cascudas partidas de futebol que ele testemunhou (e olha que ele viu muitas e muitas e muitas) foi vasco 1 X 0 arsenal, em são jujuba!

arsenal

há esperança…

Assunto: A virada debuta
“Apenas para dizer que, quando a vida decepcionar (e muitas vezes ela decepciona)…
Quando as coisas estiverem tristes (e muitas vezes estiveram neste 2015, e muitas vezes estarão em 2016)…
Quando a chama da crença estiver próxima de se apagar…
Lembre-se: há exatos 15 anos, o Palmeiras começou o segundo tempo da final da Copa Mercosul ganhando por 3 a 0 do Vasco.”
Felipe

2000