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nathalie & shame…

Assunto: Show do Shame <3

“Fala, Mauval!
tudo tranquilo?
rapaz, passei esses dois dias me recuperando do show do Shame no domingo. Dai, hoje,consegui ordenar as idéias e vim aqui te escrever.

Esse fim de semana rolou o Balaclava Fest na Audio, e fui dar um pulinho lá por SP, pra sacar esse festival. Minha maior expectativa era nesses garotos do Shame… mas, assisti Battles (genial), Boogarins e o David Pajo. Esses dois anteriores, tocaram no palco grande lá da Audio, O festival, contava com dois palcos. Esse era bem enorme, lugar com ar condicionado e os caracas. Sou contra. (nunca vi sentir frio em show de rock, rs embora esse domingo tava um calor dos infernos em São paulo, a la Rio de Janeiro…)

enfim, o show do Shame, seria num palcozinho menor. Tipo numa sala mesmo. Perfeito (acho que devia comportar umas 200 pessoas ali, talvez, ou mais)
eu já imaginava a catarse…

Pois bem, começou o show lá pelas 21h da noite. Na primeira música, a galera já foi ao delírio. Já sacamos que seria insanidade até o fim e eu, percebi que já tava exausta de tanto pular, hahah
Mas, tava tão feliz e via a felicidade estampada na cara de cada um ali, que queria mais é que eles tocassem fogo na porra toda. Tava lindo!
O palco era pequeno e baixo. Eu tava perto, mas não a ponto de ver os caras direito. Gosto de ver a música sendo feita, as mãos e os instrumentos sendo tocados.. Mesmo feliz, não tava satisfeita. Daí, nessa de ficar pulando pra lá e pra cá, rs, consegui me embrenhar pela muvuca e me meti lá na frente, tipo há 1 metro dos caras. haha

O show deles é uma coisa muito insana, furiosa, visceral, caótica, enérgica e muito maravilhosa!
Foi uma experiencia mística mesmo. Catártica!
Nem consegui ver o show da Elza, que seria logo na sequência, (nesse outro palco maior). Tentei assistir uma música, mas não rolou.
A Elza é a Elza, claro.
Mas, depois dessa explosão de energia, não conseguia concentrar em outra coisa.

Esse show foi meio que pra gente sentir que tá viva, sabe? E agradecer mesmo por isso. E foi uma espécie de ritual desordenado de purificação pra turma ali presente, rs
todas essas tensões de 2018/2019, saíram naquela dança, nesse ritual (caótico) orquestrado pelos meninos do Shame.
Acho que nunca pulei tanto na vida! hahah
E foi bonito, viu!? Galera cantando junto com os caras. Superou de verdade minhas expectativas.
Há tempos não assistia uma apresentação que me causasse tanto impacto assim. Entrou pra lista dos melhores shows que já assisti!

Confesso que senti uma pequena inveja do Pedro Blackhill, que vê os caras “todo fim de semana”, ja é melhor amigo e o escambau. 😛
Sai de lá no domingo, querendo ver +1 show no dia seguinte.
Mesmo cheia de dor no corpo.
Hoje, ainda sinto dores nas pernas… hahaha
Agora é torcer pros caras voltarem ao Brasil, dessa vez ao rio(por favor) na turnê do próximo disco, que parece que sai no ano que vem.

tentei fazer umas fotos pelo celular, mas, saiu meio que uns borrões,rs
e, levei o manto pra São Paulo pra usar no dia do festival. Mas, tava tanto calor, que mudei o figurino. Sabe que o MaNto é uniforme oficial né?

te envio umas fotos do show e uma outra tietando o Charlie Steen, fio deseNcapadíssimo (tô sem o manto, mas, ta valendo 🙂 )

ps: achei que ia te ver por lá, hein! Você ia adorar! Vamos num próximo. 😛

grande abraço!”
Nath

rafael & king crimson em BsAs…

“Estimado MauVal, a galera porteña ficou completamente alucinada com a apresentação do King Crimson por aqui.
Cheguei em cima da hora, e a introdução com as três baterias começou assim que pus a bunda no assento.
A galera tava um pouco tímida no começo, mas, aos poucos, começou a se ouvir um “Roberto, te amo!” entre uma pausa e outra. Sim, Roberto, não Robert.
Eles não conseguiram se conter e mandavam ver no aliento mesmo sentados. Incrível.
Ao final da apresentação numa tocada apoteótica de 21st Century s man, eles não se aguentaram e levantaram pra soltar um “olé olé olé olé Crimson Crimson”.
Destaque também para atuação impecável dos snipers. O laser verde trabalhou como nunca e intimidou os mais abusados.
Eles só deram uma trégua no final, que foi quando aproveitei pra tirar esse retrato do Luna Park lotadinho só pra você sentir o clima. Isso na segunda noite de apresentação.

Abração!”

Rafael

 

de cabeça pra baixo…

láááá atrás, quando foram anunciadas as atrações do RiR2019, pensei com meus botões:

– PQP, não tem UM nome que me faça ter vontade de ir ao arraiá do medina!

mas como os paralamas estavam no pacote, engoli seco, pensei em nossa amizade, em nosso trabalho, blábláblá… mas sério, passou forte o pensamento de abortar a missão diante da inédita insalubridade desse ano… mamãe!

adiante, o arraiá informou a visita mais inesperada/surpreendente/inusitada/inoxidável de todos os tempos: KING CRIMSON… hein? como assim, bial?

só me restou torcer muuuuuuito para coincidir com o dia dos paralamas e… BINGO!

e tudo ficou ainda mais amarrado com os paralamas abrindo o palco mundo às 18h e o KC fechando o sunset às 21:15… perfeito!

os relatos do show de SP infomaram uma duração de quase três horas (o setlist está ali embaixo)… claro, o palco sunset não comportaria todo esse tempo… portanto, MEGA risco do rio de janeiro ver fatiada a primeira vez de fripp & seus bluecaps na cidade maravilhosa.

mas pensei eu – de novo – com meus botões: não é possivel que a banda e a produção do arraiá não pensem em algo fora dos padrões para essa estréia carioca. que o king crimson se apresente pelo menos por duas horas. que empurrem adiante o lixo que virá a seguir no palco mundo. que tirem meia hora de cada uma das buchas para o KC ter o mínimo de tempo necessário para fluir decentemente… até porque as referidas inutilidades não estariam aqui se não fosse o KC… simples assim.

até que às 21:15… começa uma das maiores grosserias sônicas que já passaram pelo brasil. isso, não me refiro ao rock in rio apenas… que já passaram por todos os palcos, de todas as cidades, de todas as galáxias brasileiras… PQP!

não vi o movimento da rapeize na platéia mas ouvi a empolgação a cada massacre ejaculado do palco tomado pela máquina de sons mais mortífera on earth.

áudio perfeito, cenário simples total, zereta de telões, três bateristas, tony levin esmigalhando os graves, mel collins, frippa… e Música para residir até o apocalipse final em nossas lembranças… J I S U S

até que, prestes a completar a primeira hora, a banda ataca de “21st century schizoid man”, há séculos a saideira do KC… pensei eu – de novo – com meus botões: “mamãe, essa porra vai acabar com uma hora de duração. não é possível que a produção do arraiá e banda não tenham se revirado para arrumar, pelo menos, mais meia hora”

“21st century schizoid man” cravou a fogo um dos três momentos mais cabeleira alta em todos os tempos do rock in rio junto com “cortez the killer” (neil young, em 2001)… o terceiro você escolhe!

mas o fato é que – como era previsto – a música fechou a apresentação do KC… uma hora apenas para quem estava esperando por eles desde 1969 mais todos os outros fissurados que atravessaram os séculos para testemunhar algo tão descaralhante.

claro que essa hora estará forévis em outra dimensão, uma outra experiência, numa gaveta muuuuito incomum de nossas vidinhas… algo para ser lembrado forévis do jeitinho da foto que abre essa lorota.

pra fechar, a confirmação habitual da estrutura montada pelo arraiá do medina. é surpreendente conferir no brasil de hoje (e de sempre) a qualidade imposta por eles em todos os detalhes. sinistróide.

seria muito bom se eles passassem um pouquinho desse “saber fazer” para a curadoria musical do arraiá… simplesmente, para satisfazer um público que para eles não existe.

que a vinda do king crimson traga (também) inspiração ao arraiá…

não é mesmo, meu campeão?

( :

prof raul mandou pra gente (ou king crimson/parte2)…

Assunto: KC

“Boa noite MauVal (ou já é bom dia?)

Que show! Fripp e Cia entregaram o que prometeram. Um espetáculo onde a música é o principal, sem projeções de imagens ou vídeos, sem mudança na iluminação (exceto no minuto final de Starless), sem pirotecnia. Música, música, música… E que músicas! Que leituras dos seus clássicos. O KC não é uma banda cover dela própria.

Esqueça todos os medos. O King Crimson vai sair ovacionado. Essa formação com três bateristas é PERFEITA para o Arraial do Medina. Os caras têm uma sinergia incrível. Aliás, a banda toda.

Um setlist enxuto, como exige a apresentação no palco Sunset, é que vai ser difícil elaborar para satisfazer os fãs que esperaram tanto e não puderam estar neste show de Sampa.

Até domingo, Fripp

Um abraço,”

Raul

P.S. Eu só chorei uma (ou duas vezes).

 

 

king crimson, intervalo em SP, e aTRIPA desorientada…

aTRIPA desgovernada (sempre) no espaço das américas no primeiro show do king crimson em solo brasileiro… 50 aninhos de espera.

o cartão de visita no estabelecimento é este…

captou o toque?

alguns snipers, cirurgicamente amoitados, jogam um laser mortal sobre o “desavisado” que tenta registrar o espetáculo… sinistróide.

certamente, essa ação terrorista será implantada aqui, domingo… e imagino que, com a platéia em pé (e embolada) do palco sunset, os snipers trabalharão loucamente… cenas lamentáveis à vista.

no instante em que as msgs d’aTRIPA estão chegando (prof raul, valdeco & seus bluecaps, lirinha, maria eduarda & sister, roberto “gavião” e outros tantos), rola um intervalo de…

no total, eles dizem, o show deverá ter papo de duas horas e meia.

há relatos de momentos inéditos aos olhos d’aTRIPA como por exemplo, um cidadão que se deitou no chão e começou a espernear de alegria… acredite!

dizem também que há doses industriais de caramelo sendo consumidas como se não houvesse amanhã… CHEERS!

parece que teremos mais lorotinhas… adiante!

o abração no adelzon, ontem, no teatro rival (rj)…

noca da portela mostra o tamanho do abraço que adelzon alves recebeu, ontem / teatro rival (rj), de muitos e muitos amigos-fãs-devotos por conta de seus 8.0… sinistróide.

o monumento ficou cercado por bambas de primeiríssima grandeza como noca, zé katimba – o aniversariante – genaro da bahia e rildo hora…

ao final da rave, adelzon identificou na plateia um dos mais estrogonóficos nomes da cultura brasileira, diretamente de salvador, o nosso LKJ, clarindo silva (à esquerda)…

ele mesmo à direta: afrodescendentezinho da beija flor!

a chapa esquentou tanto que adelzon teve de abandonar o embalo antes de paulinho mocidade chegar junto. afinal, o programa dele, na rádio nacional, estava prestes a começar… THIS IS RELIGION

( :

rei gustavo e o ártico…

Assunto: Re: Macaquinhos

“Tava uma fila absurda qnd eu cheguei por volta de 18:40 mas tava andando rápido. a banda de abertura foi O Terno cujo trabalho eu não conheço. Só conhecia essa banda de nome. Encontrei uma amiga minha das antigas lá que estava com mais uma amiga então ficamos nós 3. Com relação ao show em si eu senti falta de mais músicas do álbum novo como por exemplo “She looks like fun” “Science Fiction” mas é complicado né quanto mais músicas os caras lançam de encaixar tudo em um Set de aproximadamente 20 músicas. Eles estavam com a energia de sempre muito eletrizante o show, clássicos do primeiro álbum e várias do álbum novo tmb. Com aquela formulinha de abrir com “Do i wanna know ” e fechar com ” R U mine”. A galera tava bem animada também cantando junto as letras. Foi bonito. Mas uma coisa que eu percebi é que eu não tenho mais aquele entusiasmo de antes, não sei se é a idade.. tô indo pra 29 mas quando eu os vi pela primeira vez em 2007 com 17 anos na Marina da Glória, nossa, foi a melhor noite da minha vida. Não sei se quanto mais a gente vai tendo contato com o mundo , vamos criando uma “casca” e nos impactando menos com as coisas. . Sei lá, tive essa viagem. Mas não quero dizer que o show foi meia boca… nada disso. Como disse, eles estavam impecáveis e foi muito bom de ver e ouvir… esse foi meu terceiro show deles. Pena que passa muito rápido né?. E demora tanto até poder ver de novo.. mas é isso…

Um abraço!”
Gustavo.