aqui estão as emocionantes letrinhas de z´(da mar´) sobre os encontros – de sábado e domingo – com elomar, no rio de janeiro:
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stephen o’malley em ipanema…
pode ter certeza que ele está ali no canto direito da foto… envolto pela escuridão, por dois amplificadores orange de guitarra (nas extremidades) e uma coluna ampeg para baixo (no centro)!
durante uma hora, stephen o’malley lançou ipanema (inteira) nas profundezas dos sons mais escabrosos já
ouvidos no berço da bossa nova! barra muito pesada… ALTO para meirelles!
a pressão foi tão violenta que teve gente baixando emergência depois do terremoto, em mais uma clássica noite oferecida
pelo festival novas frequências!
minha distância para o som gerado por stephen é parecida com a do vasco para a libertadores de 2014…
por mais que em alguns pontos tenhamos conexões bem fortes!
o’malley é 50% do grupo sunn O))), um dos mais adorados nomes da cena drone metal.
cortejado, fotografado, autografado, idolatrado, beijado (as “droninhas” estavam na área) e muito mais…
sempre sorridente, disposto, jogando junto, uma figuraça!
certamente, a apresentação dele poderia ter sido num espaço dez vezes maior que o oi futuro ipanema… e estaria sold-out, mole!
metida que só ela, a xeretinha (vestindo preto de cima abaixo) chegou junto…
manso, guitarrista do binario/tono/rabotnik, mostrou a coleção de K7/Lp/7″…
stephen: “WOW, você tem disco que nem eu sabia ter gravado”!
enfim, para um domingo que promete ser dos mais dramáticos, a música de stephen o’malley soou MEGA
contextualizada, atual, dinâmica, destruidora e arrebatadora!
mas eu não via a hora de chegar em casa e mergulhar fundo em cinco minutinhos de gregory isaacs!
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muito prazer, toop & chelpa…
eis o pai da criança, chico dub…
criado por ele, ontem, aconteceu – no oi futuro ipanema – a segunda noite do festival novas frequências com
barrão, toop, meckler & zerbini.
o inglês abriu, solo, por meia hora sem parar…
em seguida, sem quebrar a sequência, o chelpinha chegou junto… mais quarenta minutos com os quatro no palco, non stop!
conexão “cósmica/cabeleira altíssima”, improvisação em clima “muito prazer, somos o chelpa. igualmente, sou david”…
let’s play!
sinister… mamãe!
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cineminha the beatles…
ontem, no vivo rio… com a xeretinha de terninho & franja:
os ingressos estavam esgotados há dois meses!
a razão?
basta mixar: beatles, liminha, dado, barone, leoni, toni & convidados (paulo miklos, sandra de sá & cia).
ancorados por uma rapaziada (emerson-gustavo-cris) doutorada em john-george-ringo-paul! casca grossa!
não tem erro… ainda mais, quando a proposta não é simplesmente “vomitar” o repertório dos cabeludinhos
de liverpool… e sim, criar novas versões para canções MEGA conhecidas.
e mais, introduzir nos novos arranjos citações a the who, zeppelin e stones!
com todos esses componentes, o formato pode, tranquilamente, ficar uns 30 anos em cartaz!
diversão garantida!
D+!
o ruivo mandou pra gente…
lembra quando rodrigo contou no roNca que michael gira (swans) foi o primeiro caboclo a “investir” no banhart?
lembrando que, amanhã, ruivo+banhart+banda estarão no circo voador (rj)!
beleza?
o terra…
pedro “blackhill” é o maor colecionador de setlists no cone sul… mole!
sábado, tive o prazer de ver o caboclo em ação… na caça dos papelinhos!
e posso garantir que a técnica que ele utiliza é única… e infalível! leNda!
captou os repertórios, ali em cima, de beck e blur?
aproveitando o monento e o email do leonardo ali embaixo, algumas considerações sobre o festival planeta terra:
– foi minha estréia no dito cujo… portanto, não tenho como comparar com edições anteriores
– por estar credenciado, não tive as necessidades da rapaziada que comprou ingresso. aliás, o banheiro era o mesmo… e estava em ótimas condições. sem fila, limpo e água fluindo.
– as filas pra comes & bebes também eram bem razoáveis. inclusive, tinha balcão vazião e neguinho “fazendo questão” de estar na fila. normal, adoramos uma filinha, né?
– o espaço do festival não foi tão gigantesco quanto eu imaginava. a distância entre os palcos (dois) e as áreas de som & luz (house mix) era bem curta. a configuração foi mais pro horizontal que pro comprido, manja? e como não houve super lotação, a circulação foi muito relax!
– the roots e beck fizeram apresentações muito boas. ajudados por uma qualidade de som extraordinária. os dois funcionam como um carrossel sônico. é bala pra todos os lados. tudo misturado. vários estilos.
por exemplo – zeppelin/guns (roots)… e “tainted love” / “billie jean” (beck)!!!
– bernardão & os seletores, como sempre, estremeceram a pista… travis foi bacana
– o blur está na minha lista de bandas favoritas. vou curtir até mesmo se eles tocarem o hino dos listradinhos…
quer dizer… enfim, sou fissuradão! mas gostaria de ter gostado mais do show que fizeram, sábado.
pra começar, o som estava sofrível… pelo menos, de onde eu estava. pior ainda se comparado com a qualidade do beck e roots. ao final do show, muitos dividiram a mesma opinião.
mas o fato é que apenas o som não determina se um show é bom ou não.
o que mais me incomodou foi a falta de gás de damon & seus bluecaps.
eles pareciam muito cansados fisicamente. graham (o guitarrista) estava prestes a sair correndo pra casa…
com uma fisionomia triste, bodado, inerte… damon suou a camisa, tentou, se esforçou, tocou a bola redondinha…
mas, quase sempre, recebeu passe errado.
a tchurma que cola na grade é vibrante, pura energia… mas a que fica lá pra trás não empolga mermo.
um pouco antes, a mesma área estava lotada pelos fiéis seguidores de madame del rey… que vazaram tão logo o “show” acabou… aí, chegou a torcida do blur em quantidade bem menor e devoção quase imperceptível.
ou seja, a liga ficou ainda mais prejudicada!
a mídia diz que a banda “jogou pra galera” tocando hits como “parklife” e “tender”… caraca, se eles não tocarem essas músicas absolutamente comuns, tocariam o quê? as demos feitas por damon no mali?
a vibe brasileira, definitivamente, não impregnou a banda no sentido de fazer um show acima da média…
tanto que cortaram músicas do setlist… e encurtaram outras.
essa acabou sendo a segunda passagem “nota 7” do blur pelo brasa…
já que a de 1999, também, não entrou pra gaveta dos shows inesquecíveis.
será que um dia teremos a oportunidade de dar “10, nota 10” pro blur em solo brazuka?
no aguardo!
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ah… e respondendo ao leonardo, aqui embaixo:
– infelizmente não fui o responsável pelo dub tocado antes do blur. aliás, estou prestes a colocar, aqui no tico, umas letrinhas sobre essa “tarefa” de sonorizar determinados shows… como fiz, na quinta feira, em são paulo, com yeah yeah yeah’s e red hot!
+30, ontem…
os paralamas seguem festejando as três décadas na pista.
ontem, a trupe deslocou o eixo da zona oeste carioca… pressão máxima, no talo.
e a xeretinha coladona…
enquanto herbert aquecia o gogó cantarolando “quadrophenia” (the who)…
a vascainada juntava os sentimentos…
brunão, pedrão, biduzão, gabrielão e fredão… UFA!
alumeia nós, bigorrilho (hahaha, é ruim, hein?)…
e, claro, aTRIPA… sempre preseNte:
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cineminha “celebração”, ontem, no circo voador…
não faltou motivo para a noite de ontem entrar na gaveta “inoxidável:
niver fela, makulinha, abayomy (violentíssima), circo cheiaço, ottinho e bernardão!
UFA!
xeretinha chegou com tudo…
segura o ataque “cabeleira altíssima” formado por:
ottinho + dengue (nação) + formigão (planet) + pupilo (nação)…
goleada!
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cineminha bob mould (sessão loNga)…
manja o tipo de show que a gente vai sentir sodade, né?
volta e meia comento dessas afinações entre palco & platéia.
ontem, o circo voador (que fueda é esse lugar) nos ofereceu mais uma noite que, para sempre, ficará depositada em
nossos corações, lembranças… e ouvidos! PQParille!
músicas FOOOOOODA, entrega TOTAL, sangue/suor/lágrimas!
e meia dúzia de heróis se esbaldando como se fossem os derradeiros minutos sobre a face da terra!
claro, meia dúzia… não éramos mais que 300!
na boa, bob mould deve ter tido um sensação grotesca ao pisar o palco do circo e se defrontar com… ninguém!
afinal, 99,9% dos presentes estavam do lado de fora da lona nesse instante… mas bastou a primeira pratada da bateria para a “multidão” cair dentro… e que caída!
os 300 de sparta foram, junto com bob, a atração épica de ontem!
pausa:
pelamordedeus, vamos parar com essa merda de jogar no ralo mais uma palavra que SEMPRE teve importância.
caraca… atualmente, qualquer showzinho mequetrefe, patético vira “épico”… que porra é essa?
o pior que neguinho acaba acreditando que determinadas inutilidades têm importância! devagar com a louça!
enfim… épica, MESMO, foi a audiência de ontem.
bob estava super à vontade com a demonstração de carinho dos cariocas.
neguinho subia no altar para beijar, abraçar, idolatrar… e ele, tranquilão, sorrindo… amarradaço!
uma menção especial a quem, realmente, garantiu o show de ontem:
OBRIGADO, ROLA!
segue a sessão registrada pela xeretinha (descaralhadex)…
o homem-pássaro ainda em terra…
e voando…
moças em profusão (hahahahahaha)…
a xeretinha captou a “bicuda” (por pura coincidência)…
mais uma vez, ficou o ensinamento de um artista, com looooooooonga quilometragem, que tem a Música
como razão para sua (dele) existência.
antes de sair do palco, demostrou a sinceridade e emoção que pairavam em terras de madame satã…
bob mould não veio ao brasa fazer gracinha, tirar onda, posar de estrela.
aliás, vieram apenas os três… sem roadie/produtor/cabelereiro/assessor! na marra!
ele desceu diante de nós para mostrar com quantos paus se faz uma canoa.
para dizer de onde vem o apito do trem… para gritar, cristalinamente, o que é vital para nós!
ok, apenas 300… mas, certamente, aprendemos forévis… é o que importa!
depois de tudo, ele foi ao encontro da rapeize… mas, infelizmente, eu já estava longe!
UFA… que noite!
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aquecendo para amanhã…
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segura a lista de ontem, em são paulo…
oito anos entre uma e outra…
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lembrar desse show monumental de costello (em 2005) significa remoer as atrações que vieram ao brasa
na mesma edição do TIM festival…
segura:
2005
Rio de Janeiro – MAM (Museu de Arte Moderna)
- Arthur Baker
- Bob Mintzer Big Band
- Body & Soul
- Cut Chemist
- De La Soul
- Diplo
- Dizzee Rascal
- Dona Ivone Lara
- Dr. John
- Elvis Costello and the Imposters
- Enrico Rava
- Frankie Knuckles
- Jamie Lidell
- John Mc Laughlin: Remember Shakti
- Kings of Convenience
- Kings of Leon
- KL Jay
- Lado 2 Estéreo
- M. Takara 3
- M.I.A.
- Morcheeba
- Motomix
- Mundo Livre S/A
- Nego Moçambique
- Peretz
- Russell Malone & Benny Green
- SpokFrevo Orquestra
- Television
- The Arcade Fire
- The Congas Kings
- The Strokes
- Vanessa da Mata
- Vincent Gallo
- Wayne Shorter Quartet
- Wilco
M E T Á M E T Á…
segura o tranco…
logo logo, chegará papai noel / reveillon… e o diabo aquático, certo?
aí, vamos olhar pra trás e relembrar, de preferência, as boas coisas que aconteceram em 2013…
e na gaveta de shows – já adianto – terei a presença de um que aconteceu ontem, no rio de janeiro: METÁ METÁ!
brutalidade em sua forma mais brutal… grosseria, estupidez, “cabeleira altíssima”!
sabe quando a gente testemunha algo muito especial e difícil de acontecer?
pois é, foi com essa sensação que cheguei em casa!
juçara marçal, kiko dinucci & thiago frança (+ marcelo cabral/baixo e sergio machado/bateria)
enfeitiçaram ipanema, entortaram o arpex (logo ali adiante) e nunca mais sairão da lembrança de todos
que entupiram o studio rj!
aliás, felizmente, o público compareceu inoxidavelmente…
com fortíssima presença d’aTRIPA… D+!
se você não foi, não precisa se desesperar (tanto)…
já que a banda (em trio) estará – ao vivo – no roNca roNca de terça que vem, dia 1outubro!
lembra quando pedi para aTRIPA cruzar os dedinhos e pensar positivamente para que todos os detalhes
fossem afinados e o metá metá passasse pelo jumboteKo?
victoria!
nada segura a força de vocês! fueda!
como foi dito, terça passada, a reverberação do programa depende, exclusivamente, de nós!
a xeretinha registrou a rapeize prestes a entrar na nave…
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