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juçara, kiko & suzana…

… ontem, no audio rebel, deitando os cabelos em itamar assumpção:

D+!

segura as pepitas:

Prezadíssimos Ouvintes
Navalha na Liga
Melô da UTI
Pirex
Je t’aime Mais Jerôme
Ir Pra Berlin
Cabelo Duro
Se a Obra
Ciúme Doentio
Apaixonite Aguda
Nega Música
Já Deu Pra Sentir
Movido a Água
Más Línguas (a do 60, 70)
Zé Pelintra
Filhos de Santa Maria

Bis
Sampa Midnight
Tristeza Não
Nego Dito

Bis 2
Prezadíssimos Ouvintes

o beco, hoje, 0800…

a heineken entrou na função de revitalizar o berço da bossa nova carioca.

dois espaços, no diminuto beco das garrafas, foram reformados para manter viva a História da cidade.

joão donato se apresentará, logo mais, no bottles bar… que tem capacidade para umas 80 pessoas…

e todos os ingressos já foram vendidos.

depois do show, o roNca assume a eletrola do little club… que fica ao lado.

o acesso ao clubinho está liberado (0800) a quem chegar dizendo:

“vim pra conhecer o beco e ouvir o som do mauricio”… ou algo parecido!

lembrando que o little club só estará aberto por volta das 23:30, depois do show de donatão, ok?

e, como o nome já diz, a boite é ainda menor que o bottles bar… climão inferninho cascudo!

oportunidade única para você conhecer um dos mais inoxidáveis locais da Música planetária!

ah, o cardápio sonoro da noite será com baden powell, tamba trio, tom jobim, meirelles, nara leão, walter wanderley,

ellis, jorge ben, djalma ferreira, dóris monteiro, orlandivo, som três, edison machado…

casca!

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sebadoh, ontem…

confesso que ainda estava impregnado pela muquiranice do lolla… sério!

sabe aquele gostinho azedo de phoenix/cage.the.elephant & outras inutilidades?

pois é, a nhaca continuava viva… e eu pensando: “PQParille, preciso escovar os dentes com alguma coisa verdadeira, ao vivo”!

ok, nunca tive o sebadoh entre os meus 3480 grupos favoritos… mas, pelo menos, ele não é de plástico.

a gente já havia se cruzado, em 1996, no astoria (londres)…

e vamos combinar que o finado astoria levantava qualquer um!

antes do show começar, ontem, neguinho apostava se teria mais público que na Histórica passagem de

jonathan richman pela lona, em 2010… acabou tendo beeeem mais… mas beeeeem menos que bob mould, ano passado.

rolou feirinha com discos, material oficial da banda, z´da mar´distribuindo catálogos da mostra errol morris, dj tito dizendo que abandou o futebol (vascão inclusive), otaner cheio de guarda-chuva, ®egistro boladão com a carteira de motora vencida…

barlow & seus bluecaps deram o recado… a rapeize curtiu… lavei a boca… e a xeretinha…

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z´+ arcade fire…

“E aí Maurício…sobre o Arcade fire, por muito pouco o seu texto não me convenceu a ficar em casa,  já que concordo com você, esse último disco, “reflektor”, até hoje não me desceu muito bem (ainda que eu tenha escutado apenas duas vezes quando saiu, e ainda não dei outra chance pra ele).

Mas enfim, pensei, pensei, e como a banda tinha (e ainda tem) o saldo positivo comigo, quando deu nove horas da noite, resolvi fazer um esforço ir pro Citibank hall (evito ao máximo ir pra barra pra mim é sinônimo de perrengue ir e voltar, mas dessa vez, milagrosamente, achei um ônibus que fez o trajeto da minha casa até o via parque em menos de vinte minutos, na ida e na volta); chegando lá ainda dei a sorte de encontrar um sujeito vendendo um ingresso pra “pista premium”  mais barato que o da pista comum.Entrando lá,foi uma surpresa ver o espaço tão vazio (inclusive colocaram uma grande cortina preta atrás do público, eliminando metade da pista, pra que desse a ilusão que a platéia estava cheia, caso contrário, teria ficado feia a situação.Teria sido bem melhor se tivessem feito no circo voador, mas enfim…
Abriram com duas músicas do último album, e tudo soava morno, e como você disse, excessivamente “processado”(até o suicide ou o soft cell soariam mais orgânicos), a ponto de mesmo eu estando a menos de dez metros do palco, não conseguir distinguir direito de que instrumento saia cada som – parecia estar saindo tudo do teclado, rs. Além disso, o som estava baixo. Mas aí o show começou a engrenar…e já na terceira música o som melhorou bastante (provavelmente devem ter feito alguns ajustes) e ficou bacana.Focaram o repertório principalmente nas músicas do Funeral e do reflektor (quase nada do neon bible e do suburbs).Enfim, arrisquei, seria melhor correr o risco de me arrepender por ter ido do que o de não ter ido (seria o mínimo, já que tinha aberto mão de ir pro Lollapalooza…e era uma das pouquíssimas bandas do festival que eu realmente queria ver), mas devo dizer que, apesar de ter sido bacana, gostei bem mais do outro show que vi deles, em 2005, quando eu nem sequer os conhecia.Esse não conseguiu me “hipnotizar”, nem prender minha atenção por muito tempo, e volta e meia eu me flagrava durante o show pensando se teria ônibus na hora de voltar, entre outras amenidades… mas o problema deve ser mesmo comigo, já que está todo mundo falando tão bem, rs.O fato é que eu trocaria fácil esse show por um da turnê do Neon bible, ou até mesmo do Suburbs, discos que eu gostei bem mais que esse.Fazendo uma média entre repertório, disposição, alegorias e adereços, harmonia, presepadas, etc, daria um 7,5 pra turma do Win Butler e Regine (deu pra passar, mas enfim…poderia ter sido melhor). Abraço”     Z´

lolla picado + bagulho doido…

êita… cheguei bem tarde à TV.

mas a vibe começou cedo… papo de 11h… quando cruzei com o alfredinho.

a peça estava do outro lado da rua e gritou:

– maurição, tá sabendo que o josimar vai tocar lá no lulapalusa?

– hein?

– é… o josi do fogão fez uma banda e vai tocar no lula, hoje

– porra, alfredinho! tu já tá chamberlain total? não seria o johnny marr?

nesse instante, um ônibus se colocou entre nós… e o papo cortado!

no que liguei a TV, uma das mocinhas do canal bis disse:

– em instantes, jake bugg que vem sendo chamado de novo bob dylan!

hahaha… começamos bem!

mas o fato é que o caboclo inglês, de 20 anos, está muito além da maioria absoluta do que a garotada tem para ouvir, hoje!

talentoso, no vácuo do arctic monkeys, bonitinho, sem marra, bom gosto, produzido por rick rubin…

e uma vasta soma de $$$ para alavancar/manter a carreira!

a mais recente edição da revista MOJO (blondie na capa) traz uma grande matéria com ele.

entre os discos favoritos de jake está…

pronto, depois dessa, ele tem sinal verde para fazer o que bem entender!

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nesse momento, ele está tocando “hey hey, my my”, de neil young, no lulapalusa…

e a platéia parece não ter idéia do que se trata… “normal”… é “assim mesmo”.

vou correr atrás dos discos dele para tocar no roNca e recomendar àTRIPA.

a jovem ala das meninas ronqueiras vai subir pelas paredes… é paixão na certa!

acabei dando uma travada na transmissão… pra voltar com um arcade fire ali… um new order aqui!

o mais bacana de tudo é ter os dois, LIVE, na telinha! D+!

acabei sem testemunhar o josimar, quer dizer… o johnny marr…

e foi impressionante a quantidade de inutilidades no festival, hein?

virando o disco… mas no tema:

fui catar os gols do domingo e dei com os cornos com os segundos iniciais da estréia do programa superstar, na vênus!

mamãe… que bagulho é esse?

lascou!

(lembra ali de cima em que jake cantou “hey hey, my my” – de neil young- e ninguém conhecia no lulapalusa?)

quer dizer… é isso aí, galera… vamu nesssssssa… UHU…

e não deixe de entrar no aplicativo do $uper$tar!

picadinho de lolla & felipetinha…

a maratona começou a ser transmitida bem cedo… portanto, deu para dar uma zoiada em alguns momentos.

de cara, 10 nota 10 para os canais bis e multishow pelas transmissões simultâneas…

gosto bastante da equipe que trabalha neles.

é muito fácil criticar alguém que está AO VIVO com trocentos pentelhos pentelhando no fone…

+ todas as dificuldades técnicas… e pessoais.

afinal, poucos dali possuem experiência nessa gaveta da comunicação.

 (por quê o massari não é aproveitado? acho que a razão vem a seguir)

aí, você pergunta?

– então, maurição, você acha a transmissão boazona?

não é o que poderia ser… mas o X da questão não são as pessoas envolvidas…

e sim, o formato idealizado pelos responsáveis!

esse jeitinho de noticiar não diz respeito apenas à transmissão do lolla… ele é o mesmo para festival de verão de salvador,

festival terra, rock in rio, planeta atlântida e buraco da cobra fest! captou?

o formato é uma armadura intransponível… dureza de aturar.

não há espaço para opinião, sagacidade e crítica.

o importante é passar informações básicas sobre os artistas e correr o risco das entrevistas.

e, principalmente, ocupar o tempo entre os shows.

no desfile chapa-branca, não tem importância se é a ivete-NIN-disclosure-capitalinicial-blackkeys-netinho-mumuzinho-

D2-QOTSA-bonjovi… ou o diabo aquático!

sendo assim, a tchurma da apresentação é, meramente, figuração cenográfica… não fede nem cheira pra quem busca algum

tipo de cumplicidade camarada fora “quantos discos tem/onde tocou/quantos filhos tem”.

lógico que muito acima dessa configuração engessada está o padrão das emissoras onde critério (musical) é algo bem ralo.

enfim…

– a música da lorde ainda não me beliscou… mas só o fato dela ser totalmente foreta dos padrões já me faz gostar dela

– na boa, o quê é o imagine dragons? parece que eles escolhem o pior do U2, o pior do the killers e fazem um treco ainda pior!

– e o phoenix? num certo momento, entrou um tuite na tela da TV: “que fofos”! BINGO! ARGH!

– casablancas? hahaha… pensei que fosse hermes e renato especial lolla!

– no que entrou o NIN – mesmo eu não gostando – o festival tomou ares de algo verdadeiro! aleluia, senhor!

– e o muse? PQParille ainda bem que proibiram a transmissão!!! obrigadão!!!

– liguei agora, são 22:52… e o disclosure está no ar… tô legal, chega de lollinha por hoje!

vou ver as fotocas que a xeretinha fez da felipetinha…

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omar por blackhill…

“depois de baez, no rio (sexta), peguei o busão pra são paulo… show bonito do sírio, ontem. o som é muito cascudão, frenético, muito divertido pra ouvir, mas não sei se dá pra chamar de putashowfodameu, pq o Rizan Sa’id fica concentradão nos teclados e o Omar é contido, apesar de solicitar muitas palmas da platéia, he-he”

Blackhill

(seguem fotos registradas pela câmera sarapa de celular)
enquanto esperava o show começar, passou Omar pela pista tranqüilão à paisana, com essa vestimenta da passagem de som:
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baez, ontem…

pela lista das músicas cantadas – nas mãos de blackhill –  joan baez manteve a vibe dos shows de santiago e buenos aires.

“mulher rendeira” (= maria bonita), “caminhando e cantando”,” cálice” e outras de seu repertório latino montaram a feição brazuka da noite, ontem, no teatro bradesco (rio).

ao contrário de colegas que chegam por aqui querendo jogar pra torcida com músicas brasileiras, baez sempre esteve próxima ao nosso cancioneiro. “manhã de carnaval”, “o cangaceiro”, “bachianas brasileiras” e  “até amanhã” estão em seus primeiros Lps.

acompanhada por dirk powell (violão, baixo, piano) e pelo filhote gabriel harris (percussão) não ficaram de fora clássicos como “farewell angelina”, “it’s all over now, baby blue”, “the house of the rising sun” e outras tantas que estão identificadas aqui em cima.

pra fechar, mandou “diamonds and rust”, composição dela para mister dylan, lançada no álbum de mesmo nome, em 1975…

a música que eu mais queria ouvir!!! UAU!!!

felizmente, não rolei na lama nem chupei manga como nos shows do echo e de wilko johnson… mas deixei a cadeira do teatro devidamente ensopada e avariada… PQParille, delirei, fui a lugares nunca dantes visitados, tremeliquei, deeeeep…

a parte mais funda da piscina… brutal!

foi previsto, ontem, aqui no tico… mas caê não apareceu… em compensação:

gil e miltão deitaram os cabelos em “imagine” e “cálice”!

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joan chegou…

é isso, Ela já passou por porto alegre… e, amanhã, estará no rio de janeiro.

pelas vibes dos shows em buenos aires e santiago, baez tem contextualizado sua presença às cidades nas quais se apresenta…  com repertório e convidados flutuando à vontade.

portanto, os shows no rio & são paulo terão – as usual – fortíssimas conexões políticas. não só por Ela sempre ter sido impedida de cantar aqui… como também pela aproximação dos cinquenta anos do golpe militar.

para aquecer as datas brasileiras, joan já vem interpretando “cálice” de chico buarque… e não dúvido de um tal caê aparecer no palco!

só falta Ela começar os shows com a vinheta do roNca: “chegou a hora do pau comer”!

prestenção no setlist de buenos aires com couves de john fahey e victor jara (entre outros)…

por falar em joan baez, os ingressos…

para o show no rio de janeiro (21março / teatro bradesco) já estão à venda…

por preços bem razoáveis;

platéia – 150 merréis (inteira)

balcão – 50 merréis (inteira)

lembrando que clientes do banco embolsam 25% de desconto.

o teatro é novíssimo e tem capacidade para 1000 testemunhas sentadas.

onde fica o gerente para aTRIPA dar um toque e ele trazer nick cave…

e tom waits!

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