isso, muita pressão pelos corredores da rua do russel 434, pelos corredores onde big boy entortou os tímpanos brasileiros… e onde, hoje, a vaquinha vai mugir… forte!
já sabe, né?
rádio globo FM e AM + o site AQUI
brutal
isso, muita pressão pelos corredores da rua do russel 434, pelos corredores onde big boy entortou os tímpanos brasileiros… e onde, hoje, a vaquinha vai mugir… forte!
já sabe, né?
rádio globo FM e AM + o site AQUI
brutal
para ouvir o baú da globo#1 – e todos os outros programas do SGR – basta clicar AQUI
no caso do baú de ontem, preencher o dia (18junho) e a hora (23h)
vale muito dar uma ouvida na entrevista do síndico, em nina simone (no free jazz/88) e no big boy com o especial do terço, na eldo pop/1976!
Rádio
caramba… que emoção arretada!
quantos taxistas cortando o brasa a bordo do programa?
mamãe
desde os tempos mais remotos da fluminense fm afirmávamos que o rock alive (o roNca roNca da época) tinha a alma do rádio AM… do rádio amigo, do bate papo, do companheirismo, daquele em quem a gente presta atenção, cola a orelha, coloca debaixo do travesseiro. procede?
a terra girou, vieram outras possibilidades de fazer rádio mas o espírito tanto na panorama, na cidade, na globo, na imprensa quanto na Oi, sempre, foi o do rádio AM… acontece, que todas essas eram em FM… hahaha!
tá captando onde vamos chegar?
sim, apenas HOJE estaremos a bordo de uma verdadeira rádio AM… claro, com todos os recursos da modernidade e da própria FM, em 98.1
enfim… aleluia, estamos em AM… 1220
cheers
é isso… estamos de volta ao dial, na rádio globo… aliás, no SGR, para o brasil todinho… e, também, via web: AQUI
logo logo, informarei todas as frequências que reproduzirão o som do SGR… para quem está no rio, a sintonia (fora web) é 98.1FM e 1220AM
a estréia será com dado villa-lobos falando de seu inédito disco solo + a tradicional desorientation sônica
sabe quem tem culpa por essa traquinagem no dial, né?
pois é…
( :
cheers
daqui a pouquinho (são 21h) irá ao ar – AQUI – a primeira edição do programa “baú da rádio globo”. semana que vem, esse programa será reapresentado no dial do SGR.
a idéia de mergulhar nos arquivos de áudio do SGR surgiu há bastante tempo… mas o processo de produção da nova rádio foi demorado e só agora as idéias ganharam forma.
o programa é produzido por mim com a ajuda estrogonófica do CEDOPE (centro de documentação e pesquisa) e com edição de áudio de marcelo santos (o shogun da rua do russel).
a apresentação será dos locutores do SGR já que se trata de um programa com pouquíssimo texto (comunicação simples, sem comentários) onde quem reinará – cabriocaricamente – serão os arquivos de áudio… como os de hoje com tim maia no show da madrugada (1994), nina simone (free jazz/1988) e big boy apresentando um especial com a banda o terço, na eldo pop (1976).
o baú será um campo escancarado de possibilidades jornalísticas e musicais… podendo haver, por exemplo, no futuro, determinada edição com a minha participação batendo papo com uma fera da comunicação radiofônica sobre como a tecnologia afetou a informação no dial… e recheando o baú com exemplos cascudos do radiojornalismo no SGR… que tal?
enfim, às 23h subirá no site o baú#1
( :
e lembrando sempre: o roNca roNca seguirá firme e forte aqui no poleiro… mas, agora, às quintas feiras, às 22h.
olha as letrinhas do lismar e do valerio:
Assunto: Radio, live transmission!
“Salve, Mauval!
Deixando aqui meu sincero “Cheers!” pelo sucesso da nova empreitada nas Terças Nobres do sistema Globo de rádio – e claro, com toda consideração às chegadas de Charles Gavin e Henrique Portugal à nova casa.
E, também, um salve ao novo programa das noites dominicais.
Quando chegar no dial, vou fazer questão de ouvir em AM, com Motoradio chiando na orelha e tudo mais 😉
E quem sabe no futuro você não desenterra dos arquivos do SGR alguma edição chapa-quente do Radiolla? É possível?
Abraços,
Lismar.
+
Assunto: De volta à origem
“Salve, Mauricio!
Que prazer poder te ouvir novamente na Globo FM, onde, para mim, tudo começou. Foi lá que descobri o Radiolla e, desde então, não te larguei mais, estivesse você onde estivesse. Agora, é dose tripla de MauVal por semana!
E que reestreia! Dado cada vez melhor em disco e comunicação. Fiquei louco com Timber Timbre!
Por falar no Dado, acredita que quando ele passou por aqui, em Petrópolis, posei ao lado dele para uma foto e quem registrou o momento simplesmente desapareceu, sem me enviar a foto?! Fueda!
Congrats!”
Valerio
(fotografia, marlene bergamo)
basta entrar AQUI e seguir a bula acima
no nosso causo a data é 6junho e 23h… pronto!
mais fácil que tirar biscoito da boca de criança
( :
não é de bobeira que o fuzuê está instalado no seio d’aTRIPA… muitos assuntos, trocentas especulações, soNhos e desejos pairam sobre nossa torcida… e as mensagens abundam loucamente… muitas & muitas… OBRIGADAÇO a todos… D+
vou tentar resumir a vibe com dois pombos que acabaram de pousar.
o igor levanta um possível fenômeno comercial muito interessante:
Assunto: a volta!!
“Fala MV!
Sucesso na nova empreitada! Fico muito feliz por você estar de volta ao dial e em dois dias na semana. Tomara que essa movimentação dos donos da mídia se alastre para os demais horários da programação.
Você e quem gosta de música e informação de qualidade merecem.
Acho que vou comprar um radinho de pilha novo!
abração!”
Igor
e o markus (com a família) encosta o pé no fuNdo da piscina:
Assunto: Retorno ao dial
“Mauricio ,
Que bela notícia seu retorno ao dial …… ainda mais com 2 programas semanais !!!!!!!!!!!! Simplesmente D+++++++++
Todos nós que crescemos tendo o rádio como fiel companheiro , acompanhando inúmeras jornadas esportivas , programações musicais , noticiários , etc , etc, etc , ……….. já estávamos há muito tempo órfãos desse tipo de serviço ( salvo raríssimas exceções pescadas há muito custo na internet por exemplo ).
Quando , pelo menos eu , já não tinha praticamente mais nenhuma esperança ………… surge uma luz no fim do túnel …….. a nova programação da rádio Globo !!!!!!!!!!!!! Puta que parille , que maravilha !!!!!!!!!
Já estou aqui com o coração quase saindo pela boca só de imaginar as pérolas e os torpedos inoxidáveis que surgirão dos arquivos do SGR …….. com certeza as noites de domingo não serão mais as mesmas !!!!!!!!!!!!
Sejam muito bem vindos ” baú da rádio globo ” e ” em cartaz ” !!!!!!!!!!! Tenho certeza que junto com o ronca ronca irão proporcionar momentos inesquecíveis ………… São iniciativas e projetos como esses que precisamos para manter a pipa cada vez mais alto , principalmente em períodos de turbulência extrema como os que estamos passando.
Forte abraço , boa sorte e vamos em frente …… sempre !!!!!!!!”
Markus , Nicolas & Family
como foi dito no #235, estaremos de volta ao dial a partir da semana que vem.
entre as mudanças na nova rádio globo, está incluída a faixa “em cartaz” que, diariamente, apresentará um programa, às 23h.
charles gavin (segunda), eu (terça) e henrique portugal (do skank, quinta) já estamos com presenças confirmadas… e tem mais gente chegando.
a estréia foi ontem com a visita de dado villa-lobos falando de seu novíssimo e ainda inédito disco.
além deste programa, farei o “baú da rádio globo” mergulhando fundo nos arquivos de áudio do SGR. no primeirão (domingo / 23h), teremos nina simone (LIVE, no free jazz/88), tim maia – inacreditável – no show da madrugada/94 e BIG BOY apresentando um especial com o terço, em 1976… hello, crazy people! CASCA!
desde segunda feira a rádio globo está testando essas novidades na web em radioglobo.radio.com… para, realmente, iniciar a nova fase, semana que vem, no dial… quando os programas serão reapresentados.
o roNca roNca seguirá aqui no poleiro do jeitinho que você conhece… mas mudaremos o dia do voo para quinta feira para não encavalar com o programa da globo.
foi muito emocionante ter colocado, ontem, dois programas ao mesmo tempo na web a partir das 23h… mas foi só ontem!
atualmente, não existe diferença entre AM e FM para a rádios que operam nas duas frequências… portanto, no rio de janeiro, o programa poderá ser ouvido tanto em 1220AM quanto 98.1FM… e dizem eles que a rede poderá ter mais de setenta rádios transmitindo o programa.
enfim, depois de uma longa paquera, conseguimos acertar os detalhes para voltar ao dial e iniciar uma tabelinha para viabilizar toneladas de possibilidades sônicas.
como eu disse no #235, nada disso seria possível se não fosse a nossa inoxidável conexão… o sistema globo de rádio não está, meramente, me convidando pra fazer parte desse projeto… eles estão abduzindo nossa História com mais de 35 anos na pista… com direito a tudo o que já realizamos em todas as outras rádios e na web… e eles sabem – e como – que nossa torcida jamais deixou de apoiar e fazer barulho… simples assim!
cheers
The Modfather covers Eddie Floyd’s classic Ain’t No Love in session for Chris Evans (and a star-studded studio audience including Harry Styes, Guy Richie and Pink Floyd’s Nick Mason) on BBC Radio 2’s Breakfast Show.
anteontem, março1, marcou os 35 anos da fluminense FM… a maldita, a “perereca de niterói” (era assim chamada pelos poderosos concorrentes, no início de 82) que rugiu alto, fez escola, criou hordas e hordas de seguidores e deixou sodade.
em 2012, coloquei aqui no tico as lembranças abaixo e como esse assunto jamais perderá relevância (pelo contrário, a distância o deixará mais e mais atual)…
resolvi importar o assuNto:
tem noção do que representa esta pilha de “papel velho” aqui em cima?
não?
ok… é o “HD” de parte do material colocado no ar pela flu fm de 82 a 85.
todos os programas que liliane yusim e eu apresentamos – o rocka26 – às segundas e sextas, LIVE, quatro horas por semana!
+ especiais, programações, textos para vinhetas, loucurinhas & o diaboA4!
a promo com o adesivo comemorativo pelo terceiro niver da maldita entortou a coluna d’aTRIPA…
que pediu mais destas especiarias… sobretudo, porque 2012 marca os 30 anos da fluminense fm!
segura mais papelinhos:
você consegue imaginar o “estrago” desta rapeize nos ouvidinhos malditos?
imagina 1982, o rádio no brasa estava abarrotado por uma MPB repetitiva em 98% de suas ações…
e por uma inclemente repetição dos mesmos chavões internacionais… consegue?
pois é… aí, numa rádio em niterói com o som muito ruim, fruto “demente” (aleluia!!!) de luiz antonio mello e samuca wainer… entra no ar a novíssima (e desconhecida) safra cantando em português + o melhor da velharia brazuka + locução feminina + os clássicos + uma equipe fissurada em música + “cabeleira altíssima” + criatividade + um monte de chatice (sim, claro, a flu fm não era 100% coisa boa) + a tchurma ali de cima + bom humor … conclusão?
História… simples assim!
( :
A demissão da equipe da MPB FM pegou de surpresa ouvintes e suscitou onda de lamentos nas redes sociais sobre o fim de mais uma emissora relevante no cenário musical carioca. Desde a zero hora desta quinta-feira, 1º de fevereiro, a frequência 90,3 MHz passou a replicar o sinal da vizinha BandNews Fluminense FM. As queixas sobre a perda de espaço para a cultura nacional se multiplicam, mas, para entendermos o que há por trás de mais este movimento de desinvestimento (para usar um eufemismo tão em voga no mundo da comunicação), é preciso contextualizar a encruzilhada com a qual o rádio se defronta no Rio de Janeiro e em outras capitais.
O rádio hertziano fatura cada vez menos, na esteira da profunda depressão econômica que atravessamos desde 2015. Radiofrequências são um bem escasso: desde os anos 1990, o dial carioca está totalmente loteado entre empresas (sobretudo privadas), muitas delas sem qualquer atividade além do gerenciamento de contratos de gaveta. Os “inquilinos” se sucedem a cada três ou cinco anos, sem lógica aparente, levando à eliminação de marcas estabelecidas.
A sucursal da BandNews no Rio abriu as portas em 2005, ocupando os 94,9 MHz que já tinham sido referência para a música independente, nas ondas da Fluminense FM, a Maldita. O surgimento da Band no mercado carioca levou a CBN a “matar” outra rádio tradicional, a Globo FM, bem colocada no segmento adulto contemporâneo – em poucos meses, a frequência 92,5 MHz passou a replicar o sinal da CBN AM. Em 2009, a Tupi AM fez o mesmo movimento em direção à Frequência Modulada, deslocando a Nativa, emissora de música popular dos Diários Associados, da frequência 96,5 MHz para 103,7, e com isso tirando do ar no Rio a tradicional rede Antena 1. Em resposta, a Globo AM arrendou a frequência da antiga Manchete FM, 89,5 MHz.
Com o AM em declínio (apenas um em cada dez ouvintes do rádio estão hoje nas ondas médias), houve uma corrida por posições em FM, que ficou sobrevalorizado nos últimos anos. Corre no mercado carioca que a Record, quando estava bem das pernas, ofereceu R$ 100 milhões por uma frequência bem no meio do dial carioca, pensando na formação de uma rede All News que acabou não saindo do papel. A proposta teria sido refugada pelo concessionário, que certamente tinha um horizonte de continuar faturando alto nos anos seguintes.
Só que vivemos, nos últimos anos, um ponto de inflexão. Contratos de arrendamento fechados por valores estratosféricos inviabilizaram diversos negócios e estão sendo revistos. O Sistema Globo de Rádio devolveu a posição de 89,5 MHz e tirou do ar a Beat 98, emissora própria, para abrigar a Globo AM na Frequência Modulada. Mesmo sempre disputando a liderança de audiência, a Beat virou uma programação automatizada rodando num notebook da Rua do Russell, assim como a antiga Globo FM. Já as Emissoras e Diários Associados devolveram os 103,7 para a Antena 1 e acabaram com a Nativa.
Era esperado, infelizmente, que a MPB FM, criada em 2002, seguisse o mesmo caminho, a partir do momento em que a empresária Ariane Carvalho vendeu 50% do negócio para o Grupo Bandeirantes, há cinco anos. A direção da Band não se pronunciou sobre o destino da frequência, mas o mercado já projeta a devolução dos 94,9 MHz para o Grupo O Fluminense, de Niterói. Nenhuma rádio, hoje, tem condições de fazer frente a um custo fixo anual de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões, só em arrendamento de posição no dial – sem falar nos custos com folha de pagamento, equipamentos etc.
O leitor pode estar se perguntando: mas este não é um mercado clandestino? Vender frequências não deveria ser passível de punição? Em tese, de fato, o Estado poderia reaver as concessões de radiofrequência que se tornaram moeda de troca e descumprem a legislação em termos de representação da diversidade social e cultural do país. Na prática, no entanto, não há fiscalização. Estima-se que mais da metade das emissoras comerciais em operação no país esteja com outorga vencida e nem sequer pediu renovação. Nesse contexto, empresários arrendam suas posições no dial para quem oferecer mais. O que embaralhou as cartas é que há cada vez menos interessados em pagar pequenas fortunas por um negócio de horizonte incerto – como fizeram os donos da Rádio Mania, que desalojou a ressuscitada Cidade, única rádio rock no dial carioca, em julho de 2016.
Quem perde com a situação? Todos nós, ouvintes, naturalmente, que somos privados de emissoras que cumpriam um papel cultural destacado. No caso da MPB FM, uma emissora adulta contemporânea de conteúdo 100% nacional, muitos comunicadores deixarão saudades – a voz-padrão do inigualável Fernando Mansur (40 anos de ficha corrida no rádio carioca), Valéria Marques, Daniella Lapidus –, bem como programas do naipe do Palco MPB e do Samba Social Clube. Os ouvintes, claro, se sentem desrespeitados, até pela forma como as mudanças são conduzidas. À meia-noite, uma voz gerada em São Paulo irrompeu no meio dos versos de “Quem te viu, quem te vê”, de Chico Buarque, em versão de Zeca Pagodinho – aquela canção dos lindos versos “Hoje o samba saiu procurando você / Quem te viu, quem te vê / Quem não a conhece não pode mais ver pra crer / Quem jamais a esquece não pode reconhecer”.
Rádio só funciona se criar vínculo, formar hábito, se tornar imprescindível. Com um dial em permanente mutação, ao sabor de negócios nada republicanos, vão-se os hábitos e a fidelidade de uma audiência hoje cada vez mais disputada por outros atores do entorno digital, como os serviços de streaming. Pela frieza dos números, entende-se. Pelo afeto envolvido, lamenta-se. E muito.
Marcelo Kischinhevsky. Jornalista, doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ e professor do Departamento de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCS/UERJ), onde coordena o AudioLab.