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a décima…

o sorridente aqui acima é marcelão saindo da décima feira de vinil (carioca) que rolou, ontem, no bennet.

o caboclo é um dos maiores trafican… (ops!) (sorry!) colecionadores na cidade de são sebá.

portanto, é bem mais difícil ele se satisfazer numa feira que um principiante, procede?

 marcelão tem “tudo”… de “tudo”: samba, trilhas, jazz, rock, afro, eletrônico, chorinho, maluquices, folk, prog, kraut & cia ltd!

mesmo assim, ele arrematou pra lá de SETENTA discos… claro, deixou um dindim forte mas saiu felizaço aço aço!

o importante foi a imensa oferta de pepitas encontrada!

quer dizer, o mais importante mesmo foi notar a mudança de público na feira.

se nas primeiras a clientela foi, majoritariamente, a tchurma cascuda/rodada… a de ontem estabeleceu, definitivamente, uma novíssima faixa etária de caçadores sonoros… e, ainda melhor, uma platéia feminina numerosa!

que essa rapeize mantenha o interesse… e não deixe tudo escorrer pelo ralo do hype (ARGH!)!

negativos & positivos (77) [ronnie lane]…

antes do show começar, ronnie – acompanhado pela mãe (desencapadaça) – circulava pela platéia do teatro.

fui comprar um biricotico… e, na fila, ao olhar pra trás, quem estava colado a mim?

RONNIE LANE

PQParille, no que dei de cara com Ele torci muito pro diabo da fila demorar muito… mas ela andava, rápido.

no que olhei de novo, Ele estava com uma nota de cinco libras na boca… quase me mijei de tanto rir.

caraca, como essa imagem é cristalina para mim!

ronnie sempre foi um exemplo de tudo o que a música pode nos trazer de melhor.

há uns anos, numa ação da loja totem / fred d’orey, foi mostrado o documentário “the passing show” num lugar em copacabana.

o filme acabou, o local esvaziou… e o blublu não parava, fui expulso pela faxineira à vassourada… fueda!

ronnie é desses caras que sinto sodade como se fosse de um amigo muito próximo… de lascar! (vai entender!!!!)

UFA!

no teclado, ali embaixo, está ian stewart (dos stones)…

ronnie lane / the venue (londres) / fevereiro1981

negativos & positivos (76) [bob marley]…

mas que partida, ontem, em lisboa, hein?

ainda no clima da decisão européia – e respondendo aos pedidos d’aTRIPA – volta ao poleiro um dos

maiores peladeiros que já passaram pelo planetinha, o nosso camisa10…

Ele, robert nesta marley!

relembrando:

essas imagens da xeretinha foram registradas na célebre pelada no campo de chico buarque, na barra da tijuca (rio).

bob veio ao brasa para o lançamento da gravadora ariola que representaria o selo island de propriedade de chris blackwell,

cidadão inglês/jamaicano que tirou nosso ídolo dos guetos de kingston.

a xeretinha foi chamada, pela ariola, para documentar a presença de marley no rio de janeiro.

ficamos colados durante as poucas horas Dele em solo auri-verde… papo de dois dias apenas.

muitas dessas imagens correm o mundo… algumas creditadas outras anonimamente.

umas das mais conhecidas e que já passou várias vezes aqui pelo tico é…

e que virou bandeira da torcida santista… muito orgulho!

( :

quem tem um sorriso como este?

bob marley / campo pelada chico buarque / barra da tijuca (rio de janeiro) / março1980

aTRIPA em new orleaNs…

Assunto: O manto em New OrleaNs!!!
“Oi Mauricio!!
Mais uma vez levei o manto pra passear! Acabo de voltar da terra do Tio Sam, mas especificamente em New Orleans! Que cidade??!! É um festival de jazz permanente e a céu aberto, nas ruas, calçadas, praças! A cada esquina você tropeça em músicos de altíssimo nível. Cada um na sua: jazz, blues, bluegrass, folk..  enfim, só a nata da música americana. A única pedrinha no sapato da cidade foi ver que a tão famosa Bourbon Street foi tomada pelo bundamolismo: não existe jazz na Bourbon Street, Maurício!!! São três ou quatros quarteirões tomados pela música comercial e xexelenta! Não imaginava isso! Mas de qualquer forma, o jazz sobrevive em redutos preservados e ainda vai muito bem por lá!!
Escrevo ainda pra contar e apresentar uma artista que conheci lá por acaso. Topei com um casal dentro de um trailer, daqueles acoplados em uma caminhonete, e pela porta lateral se via uma cama, uma cozinha com algumas bebidas e pasme, um pianinho! E ali mesmo na rua, enquanto um preparava drinks que vendia ao passantes por $5 o outro sentava no pianinho e apresentava músicas inacretidáveis. Quando parei o que tava rolando era Tom Waits, sente o clima da coisa? A uma da manhã você encontra um trailer com um casal que toca Tom Waits? Daí a moça sentou e tocou algumas músicas próprias e ela me vendo flutuando, de cabeleira mais que alta, me perguntou se eu teria algum pedido, e um pedido eu fiz: Mauval, essa mulher tocou “Into my Arms” de Nick Cave!!! Eu pedi especificamente essa e era coincidentemente a única música dele que ela sabia tocar! Pensa na sintonia!
Finalizando, comprei o cd da banda deles, a Vermont Joy Parade e moça me disse que ela disponiblizou algumas de suas músicas pra baixar de graça nesse site: http://www.reverbnation.com/annapardenik/songs O nome dela é Anna Pardenik, uma mistura de Karen Dalton, com Odetta e Diana Krall, ou nada disso também, sei lá!!!
Se você pudesse baixar e tocar isso no Ronca seria demais, como o fechamento de um ciclo, porque o Ronca foi grande responsável pela minha maior apreciação de tudo que ouvi por lá! Abusando ainda mais, a música poderia ser “Train Song”!
É isso, desculpa o tamanho do email, precisava compartilhar isso contigo!
Grande abraço” Thiago (B.H)

aTRIPA relata os dois fatos mais cascudos da atualidade…

o viradão paulistano por ferraz…

Fala MauVal!

Não deu outra, a turnê do magic bus da Rural pela virada cultural foi sucesso absoluto! ahaha O busão deixou a gente em frente a pinacoteca. 40 ruralinos doidos para acender um durante 6 horas de viagem sem poder abrir a janela. Daí em diante fui com a Polly procurar um lugar para deixarmos as mochilas, tomar banho e desbravar o centro velho de SP com aqueles prédios ocupados pela FLM em todo canto. Achamos um hotel ao lado no palco do heavy metal na av. São João. ahaha Fez pouca diferença porque não dormi quase nada e ainda tinha café da manhã no domingo! Antes de começar os shows fui atrás das lojas de disco no centro. Fui na Locomotiva e em algumas outras lojas daquela galeria, a Big Papa estava fechada. Também passei pela galeria do rock para conhecer a baratos e afins que é cara “para meireles” como você diz. As outras que você indicou vou conhecer em outra oportunidade. Comprei o Passo Torto em vinil, a edição de Sorrow, Tears and Blood da goma gringa e o Sintoniza lá do B Negão também em vinil. Numa das lojas locomotiva tinha os dois discos da Gal de 69 em vinil, o primeiro por 120 e o segundo, 190. Deixei pra lá.
Foi então que deixei os discos no quarto e me mandei para o show do Ira! Não vi nenhum arrastão durante o show, mas quando esbarram num energúmeno que estava do meu lado cheirando talco johnsons baby, o pau quebrou em casa de noca bonito.
Saí fora pouco antes do fim do show para acompanhar Juçara Marçal tocando as músicas do Encarnado! A banda era, além dela, kiko Dinucci, Rodrigo Campos e um camarada na rabeca que eu não recordo o nome. Então, depois de umas Originais ultra geladas numa padaria safada, fui com Polly para o Municipal para acompanhar o Ednardo. Chegando lá, um casal gay, dois coroas, nos abordaram perguntando se queríamos ingressos do Ednardo. Sem esperar a resposta, sacaram dois ingressos e duas pulseiras azuis sem pedir nenhum favor sexual em troca. Não conhecia nem o Ednardo, nem o disco dele, fui por indicação precisa do Otaner. D+ o som, coisa fina. Não me lembro de ouvi-lo no programa, mas tenho impressão que você já tocou. Depois do velhinho cearense fiquei no dilema Cidadão Instigado tocando Dark Side ou Bomba Estéreo ou cama. Adiei a terceira e fui na primeira. Muito bom, estavam inspirados!
Então dormi, e quando acordei decidi com Polly que o domingo seria de experiências antropológicas. Vi o finalzinho do show da Márcia de Castro e depois fui ouvir Bach no órgão da igreja de são bento. Daí, assisti Curumin tocando Bill Withers no disco Still Bill. O ônibus sairia 18h e eu não queria sair no meio do show da Céu cantanto Bob Marley, então deixei o gran finale do domingo antropológico para o largo do Arouche com a pensadora contemporânea Valesca Popozuda. A mulher pisou no palco e começou a chover granizo!!! Isso é sinal do(s) tempo(s), Mauval? Idos de maio? Praga de paulista? Foi um corre corre danado, consegui logo um lugar para me abrigar com Polly. A apresentação terminou logo depois junto com o resto da virada. Acho que nem a Céu subiu ao palco. Indo para o ponto de encontro do ônibus passei pelos palcos vazios.
Só me restou voltar ao ônibus, mas antes parei em mais um botequim vagabundo para comer o famigerado churrasco grego. Nisso o dono do boteco levava um sabão da mulher que o acusava de traição e o cara que preparava o sanduba endossava a situação dizendo que ele era corno também! E quem não, é?
Levantei acampamento e cheguei em Serops (Seropédica) uma da madruga. Bem, não acompanhei noticiário sobre a Virada, mas entre mortos e feridos salvaram-se todos os ruralinos pelo menos. Tinha muita PM e guarda municipal nas ruas, imagino que eles sufocavam logo qualquer “problema”. Imagino que nos shows para muita gente na praça Julio Prestes, onde o Ira! tocou, é que teve mais arrastões no meio da multidão. Mas dessa furada aí, eu fiquei de fora.
abração,”
ferraz
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e o depoimento de prof. selvagem, ontem, no clássico do futebol mundial: vasco X sampaio corrêa, em teresina!!!
como listradinho convicto, prof. selvagem esteve antropologicamente no embate.
além das fotocas, remeteu – apenas – as seguintes letrinhas:
“a parte funda do poço… mas que pelada, mamãe”
the wild

negativos & positivos (72) [erasmo carlos & a bolha]…

meu coração está despedaçado…

não só pela absurda subida de gugu mas pelas imagens de erasmo na despedida do filho!

PQParille… que dor brutal!

poucas vezes cruzei com erasmão… mas a atmosfera de nossos encontros fotográficos sempre foi inoxidável.

tanto, que a xeretinha conseguiu captar momentos incomparáveis… olho no olho, só a xerê e ele.

mas nessa hora tão devastadora para nosso ídolo, quero relembrar algo mais distante.

eu estava na platéia… num dos muitos instantes em que ele

mergulhou fundo no tal do rock’n’roll… à vera, a sangue frio, alternativaço, barra pesada…

erasmo carlos & a bolha / museu de arte moderna (rio de janeiro) / janeiro1977

formação da bolha:

pedro lima (guitarra), renato ladeira (teclados), lincoln bittencourt (baixo),

marcelo sussekind (guitarra) e sergio herval (bateria)