Arquivo da categoria: fotografia

tripalâNdia…

Assunto: #116

“salve Mauricio e toda a muchachada serelepe da curadoria, tripalâNdia, arqueologia e afins!!!

Olha só como as coisas são:
Ontem por conta das andanças da vida, tava enxugando um gelol com o Thiago, guitarrista do aguardela, lá pelas bandas do Méier, e contei pra ele que tinha mandado pro ronquinha o link do site da banda e disse que agora rolava uma caixa postal pra mandar um teleguiado com o material. Ainda não tinha escutado o #116. Aí o Thiago me disse que tinha rolado o aguardela no programa por conta das deambulações cervejeiras do Shogun pela serra! Que coincidência da cacildis!! Ao que parece o ronquinha continua conectando anteninhas em ondas que pairam no ar. Conecção total!
Saravá!”
André
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Assunto: nick e o sonho
“oi, M.V! tudo bem?


já sei o que você está pensando: “ai, meu deus, lá vem aquela garota perturbar o meu sossego”.
é isso mesmo e senta que tem historinha. 

( :

fui ver “20.000 dias na terra”. pra falar a verdade, não achei que o filme fosse entrar em cartaz depois de ser exibido no festival do rio, no ano passado. sabe como é, né? não tem muitos atrativos para o grande público. não tem vampiros, ataques em massa de zumbis nem o leandro hassum faz uma participação especial. conclusão: o cinema estava praticamente vazio. eram 11 testemunhas na sala em que eu estava. sendo bem egoísta, talvez tenha sido melhor assim. acho que estou me tornando uma pessoa intolerante com determinadas situações, tipo criaturas que carregam baldes de pipoca para dentro do cinema e comem tudo aquilo fazendo um barulho desgraçado. recentemente presenciei tal cena durante uma sessão de “ida”. 
o sujeito mastigava tão alto que, lá pelas tantas, alguém gritou no meio do filme: ” come com a boca fechada, porra!”. o roteiro era sério e denso, mas não teve jeito – a gargalhada foi geral. graças a deus não rolou nada disso durante a sessão de “20.000 dias na terra”. confesso que ainda estou sob o impacto do que vi na tela. difícil colocar em palavras todas as sensações/ inquietações que o filme provoca na gente. que nick cave é um artista especial acho que poucos duvidam disso, mas o desprendimento que ele mostrou diante da câmera foi surpreendente, pelo menos para mim. você deve estar se preguntando por que estou te contando tudo isso. explico: eu tive um sonho e neste sonho eu encontrei você (não lembro exatamente o lugar) e te falava que eu havia assistido ao filme e como tinha ficado emocionada etc. acho que no sonho eu sabia me expressar melhor do que estou tentando fazer agora. enfim, este email imenso (sorry!) era só para contar que sonhei com você.

beijos”
Claudia

ah, já ia esquecendo: também vi “um santo vizinho”. bill murray dançando ao som de “somebody to love” já é um dos momentos “cabeleira altíssima” do ano. 
sem contar a interpretação de “shelter from the storm”. amo esse homem. ídolo!
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Assunto: Vienna Calling
“Como esta?

Aqui como sempre tudo em estado das descobertas, principalmente nos campos da cultura e da política.
Como é bom viver num país onde você não é assaltado nas ruas e a polícia não é agressiva.
A cada dia mais as pessoas do Brasil descobrem Viena, além das capitais europeias mais famosas.
Para informar uma das muitas coisas, aqui foi aprovado adoção de crianças, por casais homossexuais.
Neste início de ano já fui assistir o show do Tricky (ex Masssive Attack) e Azymuth. Dois artistas antagônicos que lindamente fazem valer suas presenças em cima dos palcos.
Tenho acompanhado a aula de história em imagens que você nos brinda com suas fotografias. Santo Scanner! Hein? Hein? Não irei citar uma foto apenas, para as outras não ficarem com ciúmes. rs
Começo neste momento fotografar para um projeto que em breve espero que todos possam apreciar, que é sobre músicos das orquestras de música clássica (ou erudita).
E o inverno que esta variando entre -5° e 8° graus faz eu apertar o disparador (nota: do celular!) na linda Viena.
Em Abril e Maio baterei pernas aí pelo nosso brasilzão de meu deus.
E obrigado sempre pelo carinho comigo e respeito ao meu trabalho.
Abraço” Luiz
PS: Ao som do Falco com a música Vienna Calling e bebendo um Schnapps (uma tipica cachaça).

negativos & positivos (158) [fausto fawcett & os robôs efêmeros]…

recentemente, o N & P #152 galgou parâmetros no gosto d’aTRIPA.

lembra, né? fausto & seus bluecaps na esquina da santa clara.

só que na época em que a xeretinha fez essa sessão com a banda, houve outros encontros fotográficos.

não sei por qual razão os robôs alteraram a formação em questão de dias.

um pouco antes da santa clara, a gente se cruzou na avenida atlântica para registrar o inoxidável

sergio mekler babando com a defesa do goleiro…

(marcos lobato, marcelo lobato, sergio mekler, pedro leão, fausto e carlos laufer)

fausto fawcett & os robôs efêmeros  /  avenida atlântica  /  maio1987

nasceu, ontem…

em 1975, o MEGA cabriocárico disco “physical graffiti”, do led zeppelin!

para comemorar o fato, o rdio disponibilizou o áudio da novíssima/remasterizada/incrementada versão…

ALELUIA… grosseria máxima com a inclusão da discografia do zep.

ainda nas festividades, segue um click da xeretinha, exatamente, no lançamento de “physical graffiti”,

em maio75, earl’s court (londres), bem ao final de um dos shows (foram cinco), bonham de roupão…

negativos & positivos (157) [john mclaughlin]…

ok, não era a mahavishnu orchestra… mas era como se fosse… captou?

john mclaughlin & banda esmigalharam o reboco do anhembi… surdez crônica em todos os presentes.

segura a escalação:

l.shankar+tony smith (batera)+ ele+fernando saunders (baixo/décadas com lou reed) e stu goldberg (teclado)…

e a danada da xeretinha ainda conseguiu penetrar no ensaio da rapeize (mamãe, quanta vergonha)…

john mclaughlin & one truth band  /  são paulo  / setembro1978

yuri estremecendo itú (ou clash & chuck berry no rio open)…

“the clash e chuck berry acabaram de balançar o coreto do rio open”

esta foi a mensagem que recebi, hoje, por volta das 16h, com direito ao portrait que ilumina o tico.

o pombo foi emitido pela lenda monumental / chapaço cabriocárico… dejóta yuri, o baiano mais apimentado on earth.

esqueça as presenças de guga, thomaz koch e maria esther bueno nas quadras do ping-pong de itú…

que montaram no jóquei clube, no rio de janeura.

afinal, ser o responsável pelos sons de algo tão grandioso está muuuuito acima de ficar jogando bolinha pra lá… e pra cá.

bahêa, bahêa, bahêa!

viva o cordão…

ontem, um chapa contou da maravilha que foi o bloco “cordão umbilical”, no humaitá (rio).

disse ele que a pegada é meio infantil / meio marmanjão, a maioria do bairro, clima “legalize” total…

e que o momento inoxidável foi quando a rapeize se aproximou do instituto do coração (rua davi campista).

a bateria parou geral, o canto diminuiu ao volume 1, todos se apertaram para passar rápido pelo hospital…

foi quando os internos (‘doentes”) começaram a brotar nas janelas balançando lençóis, cantando e saudando o cordão umbilical!

PQParille… a emoção foi de arrancar o coração pelos ouvidos.

em compensação, bem longe dali, os dois mais frenéticos foliões que conheço tiveram seus celulas roubados…

com direito a porradaria, dedo quebrado e o cacete A4.

viva os 450 anos da cidade maravilhosa!

( :

acabou-se o que era doce (ou flavão largando marimbondo pelas ventas)…

cacique de ramos  / av. rio branco (rio de janeiro)  /  fevereiro1978

“O que aconteceu com o carnaval carioca?

O que se vê é a triste confirmação da pasteurização MUNDIAL do Brazil com “z”, em todas as suas entranhas. Como diz o outro: bundamolização total. A playboyzada local, junto com a playboyzada visitante enterraram de vez com o que havia de lúdico no carnaval de rua da cidade. Essa turma, de todos os cantos do brazza e do mundo, invadiu tudo, perfumou tudo, tornaram tudo muito mais sem graça, triste, solitário, e com doses generosas de arrogância e espírito civilizatório, desde que o mundo é mundo (e ele nunca foi brinquedo, como diria B. Negrón).

Do Leblon a Ilha do Governador, cruzando por J. Botânico, Gávea, Humaíta, Botafogo, Flamengo, Laranjeiras, Catete, Glória, Aterro, Lapa, Centro, Leopoldina, Linha Vermelha, Ilha (trajeto que fiz), geral escrotizado. Talvez o carnaval de rua e de vizinhança da Zona Norte seja o mais interessante no momento, porque o bombadão Centro/Zona Sul “vou te falar pra tu uma coisa pra você”: que carnaval de rua mequetrefe, cretino, ruim pra caralho! Só pilantra, ladrão, vacilão, playboy otário, verme, filho da puta e garotinha retardada. Impressionante. Over, acabou, zefini! Para o mundo, que quero descer!! E pegar buzão?! Pânico, terror, pavio aceso pronto pra explodir a qualquer momento. Tensão. Galera de bate-bola, “neguinho” desmaiando no chão do coletivo pra lá de Marrakesh, cachaça, cocaína, que situação. Será que chego em casa vivo?

Porrada então, nem se fala. Por que a multidão acha que pode fazer o que quer? Se não tivesse distribuído uns 3 ou 4 boxe nos “mentex’ de 5 ou 6, fudeu, ia ser atropelado junto com Dona Selvagem. “Branquinho” abusado, sem noção, escrotamento à flor da pele, poderosidade playboyzesqua carioca, paulistana, mineira, paranaense, gringa, favelada, cretina, tudo junto e embolado. E você ainda tem que ter “espírito carnavalesco”. Caralho, que porra é essa?! Se deslocar, chegar em casa, descansar, trabalhar, chegar, passa a ser uma missão mais do que sinistra. Na ‘moral’, que se foda a multidão, que se foda o carnaval. Branquinho e neguinho se fudendo, se matando, destruindo, putarizando, estuprando, cagando pra tudo e todos. A inversão sociológica é coisa do passado e tentar fazer uma reflexão antropológica séria considerando os fatos e relativizar todas as atrocidades encarnadas é considerar o suicídio como o único e melhor remédio.

Risível, fake essa playboyzada pasteurizada cantando marchinha de carnaval dos anos 30/40/50, só comédia. Fantasias?! Sem comentários. No mínimo o caso é psiquiátrico. O figura ou a figura são esculachados o ano inteiro, tentam se enturmar e só se fodem. Chega o carnaval e se vestem de:  personagens de cinema blockbuster, seriado de TV à cabo e, como cantou Bezerra da Silva, “tão crentes que estão abafando”. Mas também o que esperar de uma juventude festiva, alegre e trigueira, sempre sorrindo que ao longo do ano sai na noite da cidade dizendo “vamos pra balada”? Já era, tá dominado…

Parabéns Rio de Janeiro, 450 anos, acabou-se o que era doce.

Cañamo, desligo!”

Flavão da Ilha do Amor

a bula do #115 (ou a certidão de morrissey & seus bluecaps)…

olha a felicidade de shogun com “new day rising” no colo!

que brasinha mais carnavalesca esse #115, hein?

muita História, muita lorotinha, muuuuita música, muita folia.

o papo com andré midani sobre o lançamento do smiths e a info, passada por ele, da possibilidade

da banda se apresentar no brasa, em 1986, está fazendo aTRIPA subir pelas paredes.

que momento!

segura a bula do #115…

iconili – “mulato”

café tacuba – “recuerdo prestado”

barrington levy – “under mi sensi”

tv on the radio – “repetition”

virginia rosa – “lamento da lavadeira”

miriam makeba – “chove chuva”

os paralamas do sucesso & jorge ben – “que maravilha”

the three johns – “do the square thing” (12″)

ed motta, roberto frejat & jimi hendrix – “up from the skies” (ao vivo no roNca roNca / rádio imprensa fm, em 13setembro2000)

tim buckley – “dolphins” (ao vivo)

tim buckley – “buzzin’ fly” (ao vivo)

primal scream – “kowalski”

husker du – “celebrated summer”

husker du – “new day rising”

edwin star – “war”

sly & the family stone – “fun”

sir victor uwaifo – “mother witch”

gilberto gil – “volkswagem blues”

andré midani falando sobre the smiths (ao vivo na rádio fluminense fm, em 10setembro1985)

the smiths – “this charming man” (BBC / peel session)

sun ra – “intergalactic motion”

ten years after – “love lika a man”

o #115 carnavalesco, hoje (ou como o the smiths nasceu no brasil)…

violência, brutalidade… informações inéditas ausentes de nossos ouvidos/corações há quase trinta anos… doideira, acredite!

você saberá, hoje, às 22h, aqui (roncaronca.com.br), como morrissey & seus bluecaps foram gerados nos trópicos.

IMPERDÍVEL… História inoxidável da Música “brasileira” contada pelo “pai de todos”… PQParille, casca!

na boa, umas das mais relevantes presenças no jumboteKo.

na boa (2), pode pedir o “dinheiro de volta” se o fato não transcorrer, logo mais, com a grandiosidade citada.

recomendo a presença a bordo de jornalistas, pesquisadores, antropólogos, paleontologistas, escavadores, coveiros…

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TV on the radio, sir victor uwaifo, sly, iconili, virginia rosa, husker du, café tacuba… & o diabo A4.

o parto do smiths vale a fita K7… e como vale… zerada, claro.