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aquiraz calling…

nathanael.ronca

Assunto: Re: Aquiraz (CE)
“Mauval

Desculpa o incognoscível sumiço,
estive uns dias doente e outros trabalhando como uma mula e acabei não entrando tanto nas internets da vida
Mas recebi sim seu presentaço e fiquei deveras emocionado, preciso admitir.
Estou enfim colocando o ronquinha em dia e finalmente cheguei ao #118 o/
Mais uma vez peço desculpas por não ter dado uma resposta, tive uns dias complicados, mas agora estou de volta e em breve pedirei novas músicas nessas portentosas e indefectíveis terças-feiras.
Abraços
Cheers”
Nathanael

free aNdy (ou amigo é pra essas coisas)…

free.andy

foi uma madrugada bem pesada.

as linhas de baixo pipocavam freneticamente no meu HD mental.

o #119 já estava encerrado… e as lembranças de andy não me largavam.

até que tive uma idéia para compartilhar entre outros fissurados no free…

– tô indo ali pra esquina com a vitrolinha e o “free live”. quem se habilita a um brinde?

em meia hora chegaram simonetta, bigorrilho, shogun & magriça… PQParille.

rolaram os dois lados do Lp… umas quatro vezes seguidas… que emoção.

dava pra sentir o perfume de mr. big… free free free!

cheers

o sorriso de vital ao som de “cabeça feita”…

um dos muitos momentos inoxidáveis de vital acontecia quando ele interpretava a música acima.

PQParille… do início ao fim… com volume/goela no máximo durante o refrão!!!

segue registro da xeretinha na festonha em comemoração aos 30 anos dos paralamas, em dezembro2013,  com vital & bigorrilho bem na hora em que coloquei o clássico do peso… com um falando pro outro “segura, lascou, bora caprichar no vocal”…

que momento!

paNda dread (ou gdansk in DUB)…

Assunto: LKJ & a Polônia
“Fala MauVal, beleza?

Cara, esse vídeo do Linton Kwesi Johnson em terras polacas mexeu bonito com a minha memória musical-emotiva-viajante.
O ano era 2012, eu estava numa tour chamada Ubuntu Amandla, junto com dois artistas, da África do Sul e de Gana. A galera, alemã, que organizava a tour arrumou um show pra gente na cidade de Gdansk, norte da Polônia, e lá fomos nós enfiados numa van cheia de criolos (me incluíndo aqui) atravessar umas 8, 9 horas de viagem de Berlin até a costa polonesa.
As etradas da polônia são um capítulo a parte, que me fizeram lembrar bem as ruas da minha querida Baixada Fluminense. Depois de muito saculejo chegamos em Gdansk, que estava um ferno danado, pois na época recebia a Eurocopa. Achamos o lugar do show, era um open air, de frente pro Cais do Porto, e antes mesmo de começar o sound check percebemos que a organização tinha disponibilzado um sonzinho muito mequetrefe. 1, 2, 1, 2 teste pra lá e pra cá e a gente vi que a coisa não ia rolar muito bem, quando de repente passou um polones de 2 metros montado numa bicicleta, parou e começou a interpelar a gente. “Vocês são de onde? Brasil, África, que legal! E você vão tocar nesse sonzinho aí? Porra nenhuma! Me dá 15 minutos…” E o cara desapareceu.
Eu sinceramente achei que nunca mais veria o malandro e já tava quase dando início ao triste espetáculo que seria o show com aquele equipamento, quando uma van branca estacionou do meu lado. “Oh, fulano, ajuda aqui a descer o equipamento!”. O cara era dono de um típico Sound System jamaicano (chamado Panda Dread) e botou o som dele alí na pista pra gente usar, assim, depois de 5 minutos de conversa, sem ter menor noção de quem éramos. Salve Simpatia!
Fizemos o show, que foi ótimo e entre outras loucuras teve a presença de hoolihgans neo-nazistas poloneses, que foram enxotados pelos rastas polacos a base de chutes e ponta-pés! Moral da história, os poloneses se amarram num Dub e a coisa por lá é levada muito a sério no nível da política/ativismo.
Segue em anexo uma foto do salvador da pátria, o famoso Panda Dread e sua senhora, que na época estava grávida do primeiro filho ,registrada pela minha Zenit 12, no quintal deles.
Aquele abraço e curta o LKJ por nós.”
João Xavi

o #117, agora, no ar (ou o sorriso de vital)…

#117 abarrotado de novidades & velharias, sessões com o rappa e cássia eller… + muitas gargalhadas…

como esta de vital, queridíssimo amigo que partiu, ainda agora, pra levar um lero com hendrix.

anos e anos de encontros inesquecíveis… nunca vi a peça sem ter esse sorriso nos cornos. nunca.

tudo o que esta imagem representa já está eternizado em nossas lembranças… assim como “vital e sua moto”!

leNda