Arquivo da categoria: fotografia

mary, mary, mary, mary…

volta e meia os interessados em fotografia perguntam por cursos, técnicas, equipamentos… afinado ao meu desconhecimento desses assuntos, tento recomendar o outro lado das imagens… indico livros, entrevistas, fotógrafos & fotógrafas que montaram as feições do planetinha, exclusivamente, por conta de seus corações… e ralação, muito trabalho. PQParille, acabei de ser triturado pela notícia da subida mary ellen mark… que, muito além de tecnologia, me ensinou (por mais que não tenha sido suficiente) para onde – e como – uma lente deve estar apontada. em 1981, eu estava em londres e fui à exposição “falkland road (prostitutes of bombay)”… cheguei a avistá-la de longe. linda como sempre, exalando gentileza. havia uma multidão de fissurados por ela. no dia seguinte, voltei para comprar o livro/catálogo e no que abri o dito cujo, dei de cara com as letrinhas Dela…

MEM.livro

falkland

pra retornar ao mundinho bem mais sem graça e feioso

mary – linda como sempre – retratada por ralph gibson

MEM

mary ellen mark

(1940 – 2015)

negativos & positivos (181) [legião & fernanda]…

em monumental noitada, ontem, dadinho lançou “memórias de um legionário”, aqui na cidade de são sebastião…

dado1

a rapeize compareceu forte, encontros inoxidáveis, muita lorota e, claro, a tradicional bememoração para celebrar a conquista. lá pelas primeiras horas de hoje, o strogonófico casal se entregou à lente da xeretinha…

dado.fer

UAU… fernanda & dadinho, queridíssmos+queridíssmos+queridíssimos…

e lembrei desta…

legiao+fernanda.tico

legião urbana & fernanda  /  jardim botânico (rio)  / setembro1984

N.Y.C calling…

Assunto: Clique em NYC
“Mauval,
Tudo bem?
Segue um cliquesinho, assim meio paparazzi, do Kyp Malone (TV On The Radio) no Chelsea Market em NYC.
As coisas lá, para variar, continuam demais. Onde mais encontrar uma edição 61 do Genius Sings The Blues, zeradinha, e por 14 dinheiros? Na Music Matters, no Brooklyn, claro.
A Rough Trade NY ficou bem legal, ainda que os preços sejam meio salgados.
No Webster Hall, enquanto uma tal de Jessie Jay deixava uma fila imensa na calçada, no porão rolou a banda do guitarrista do Weezer (The Relationship) e uma outra que achei bem bacana (Gringo Star). O Blur tocou em Williamsburg, de grátis, para umas 500 pessoas, mas claro que os ingressos acabaram em 30 segs. e fiquei chupando o dedo (e que disco legal essa Magic Whip, não achou?).
Muito jazz bom, nos bares e na ruas.
Fora isso, uma Slavic Soul Party no Barbès, Brooklyn, banda bem boa, um papo com o trombonista e uma indicação para ele ouvir o Ao Vivo em Montreux do Hermeto (sim, o cara curtia Hermeto).
Para finalizar, Father John Misty foi a trilha sonora perfeita da viagem.
Grande abraço,”
Leonardo
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motoka cantando de galo, no cantagalo…

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mesmo com o céu carregadão, a motoka galgou parâmetros, sábado,

no cantagalo… e como galgou.

altamente recomendada a subida ao gilda (tem kombi exclusiva na esquina de saint roman com sá ferreira) para testemunhar o visual strogonófico, curtir o acesso completo (lá debaixo até o topo do estabelecimento) e saborear os comes & bebes… D+!

o reggae inundou a cordilheira do cantagalo num oferecimento dos alpinistas calbuque (carlos albuquerque) e MPC (digitaldubs)…

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soon come!

led zeppelin, há quarenta anos (ou a felicidade nos cornos)…

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percebeu a data do show?

PQParille, HOJE, quarenta aninhos de pura devastação com o lançamento de “physical graffiti” bem no meio dos meus cornos, ao vivo, alto pra meirelles… no que os entendidos garantem: “foram as mais inoxidáveis apresentações do led zeppelin em todos os tempos”

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cinco vezes dessa mesma toada = sequelas definitivas… e incuráveis.

além de todas as ligações emocionais, esses shows do zep foram responsáveis pela minha primeira presença na mídia… já que o saudoso jornalista/poeta tite de lemos editou meu relato sobre a passagem da banda por earl’s court.

a xeretinha deitou e rolou nos cinco dias. na marra. malocadona no casaco. trocando de lugar sem parar, invadindo espaço dos outros, grosseria pura…

“i’m so sorry” foi ouvido umas trocentas vezes.

no primeiro dia, eduardo e eu tínhamos ingressos bem distantes do palco… mas ficamos zanzando pelas laterais, prontinhos para o bote final em assentos alheios.

segundos antes de apagarem as luzes, avistamos duas cadeirinhas VAZIAS bem em frente ao palco… demos dois duplos mortais, carpados, à la daiane dos santos e SPLAFT…

nos aboletamos em estado de orgasmos múltiplos, tremedeira no corpo e salivação incontrolável… só que, aos primeiros segundos de “rock’n’roll”, a primeira música, sem percebermos a aproximação dos forasteiros, fomos – sumariamente – retirados – pelos “proprietários”. PQP!

mas não mudou muito… ficamos de ladinho, amoitadinhos no corredor… sei lá como!

anyway, anyhow, anywhere… com o disco, devidamente, correndo pelas minhas veias (ele foi lançado em fevereiro), os shows desceram majestosamente numa mistureba cascudaça de novas músicas com o repertório antigo da banda.

a xeretinha desarvorou geral…

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fotocas que renderam este autógrafo de plant quando sonorizei algumas de suas apresentação no brasa, em  outubro2012…

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o que mais posso dizer sobre a sorte de um fissurado em música, aos 21 anos, mergulhar fundo no coração, no intestino e na alma desse tal de rock and roll?

ah, sim… posso dedicar o Histórico tico de hoje a meu pai chico, que aqui ficou felizaço com minhas proezas e que de tudo fez para ver letrinhas e fotos do filhote impressas no globo.

ah, sim (2)… posso mostrar, quatro décadas mais tarde, minha cara de felicidade absoluta após ser atropelado pela insanidade de page, plant, bonham & jones…

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eduardo, eu, solange e renato…

em clique de um desconhecido que, gloriosamente, apertou a xeretinha para nos eternizar num momento inigualável/inesquecível de nossas passagens pela terra… na época dos dinossauros!

( :

cheers

zep.globo