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F.F (5)

Egito, alalaôôôô…. Triste Bahia (sim, parece roteiro de cinema novo)
Governador Valladares, estão enrabando até múmia no Egito. Estou tonto com tantas imagens, daquele povo fedendo, do Alá Peixoto da TV Globo esmagado naquele rio Nilo de cecê, enfim, é a lama é a lama que se forma em torno das três pirâmides onde, nos anos 70, quando era hippie e negro (necessariamente nessa ordem) eu…larguei um barro na base de uma delas. Gov. my Gov., “larguei um barro” é muito pesado. Que tal “libertei um mulato”, ou “desovei um mamute”? Fato é que fiz cocô na base da pirâmide por causa de uma rabada egípcia que comi atrás de um falso trio elétrico, que cantava “a Europa está um tédio/ só tenho um remédio/ descer o Rio Nilo”.
Como era livre aquela terra. Como era bege meu barro. Como era gostosa aquela francesa que degustei, sadicamente, esfregando suas costas no chapisco da muralha do palácio de Mubarak, o presidente que o povo quer ver sem glande, enquanto os guardas presidenciais locupletavam seus membros assistindo a minha cena, uma espécie de “Como é Boa a nossa Empregada” do deserto. Depois que as costas da francesa ficaram em carne viva, joguei alcool e ela entrou em orgasmo múltiplo. A merda é que os guardas presidenciais também, e eu estava embaixo.
Pois, Gov. my Gov. com minha vasta experiência, vida de um homem que já foi hospede à força de todas as senzalas do Oriente Médio, afirmo, com a veemência dos tarados, que, podes crer, vai dar a maior merda no Egito. Os babacas, digo, o povão, corajoso, empenhado, emprenhado e surrado, resolveu fazer uma inversão, no mau sentido. Em vez de escolher um líder democrata e partir para a degola do ditador, preferiu degolar antes. O que entra depois??? Hein, Gov. my Gov.??? Eles, os Cat Stevens do turbante, os fascínoras do islamismo radical, aqueles que capam o mais pobre punheteiro por puro imoralismo.
Aí você pergunta “porra Ferrare, o que o Egito tem a ver com o Ronca Ronca?” Respondo: a ausência de ouvintes aqui (não vi um puto de um e-mail pra mim, de ouvinte ou ouvinta no Tico Tico até hoje), sobra no Egito. Veja esse que recebi hoje:لماذا بدلا من العمل إذا كانت هذه هي مص المصريين في الشارع
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É ou não é emocionante, Gov. my Gov? Especialmente pra você que já viveu em London Town e viu muita morcega de burka andando nas ruas. O sentimento desses povos é tão sutil, tão sutil, que quando vêem uma urna eles tentam mergulhar naquela frestinha. A sabedoria deles está tão a frente do Ocidente que acham que urna é sarcófago. Como bem cantou Caetano Veloso, que uma vez vi cantando no Parque dos Patins vestido de odalisca, “triste Bahia”.
Acho fundamental eu me posicionar sobre o Egito (sobre – por cima) para que a audiência do programa não me julgue um crioulo alienado, digo, um afro ascendente desatualizado, Gov. my Gov. Porque, pelo que ouço pela BBC on line, o que está por vir pode ser pior do que Ali Babá e os 900 ladrões. Pobre Oriente Médio…parece Paquetá no último domingo. Um em pé na cabeça do outro, como os banhistas do rio Nilo, a cata de um lugar fora do sol. Alalaôoo, Gov. my Gov.
Estou de olho no Egito, Gov. my Gov. Ao lado da Grécia, semem da humanidade. Estou de olho porque lá fui bem tratado. Cela especial, andorinha grelhada no almoço, azeite de jaca no jantar, tudo ao som da diva turca Marriá Grellú. Penso, presumo, acho, que você também deveria parar e pensar, stop making sense, sobre o Egito que, pelo visto, já está na vitrine da Ricardo Eletro e acaba depois de amanhã. Flatulências comovidas, F. Ferrare.

F.F (4)

Uma bronhola no Arpoador

Governador Valladares, o que mais ouço na rua, na chuva e na fazenda é o mantra “que calor filho da puta!”. Saí de Paquetá para me enturmar na bacanal noturna do Arpoador. Caramuru ficou em casa, parece que fez merda e acabou preso no canil. Mas, com muito calor, corri para o cais e fui para o Rio de Janeiro, atraído por algumas gostosas mamíferas que, apesar de totalmente desconhecidas, consegui identificar em suas fotos aqui neste seu soçaite site.
Cheguei a Praça 15 (me recuso a escrever em romanos, império de gonococos ditadores) e um sujeito, provavelmente flanelinha, veio caminhando em minha direção e, sem mais nem menos, slash, cuspiu nos meus cornos, gov. my gov. Ato-reflexo, sem hífem, dei-lhe uma joelhada nos cornos, deitei o escroque no chão e, com uma navalha turca afiada roçando no pescoço do bípede perguntei “que porra é essa, meu rei?”. Com voz de mariquinhas, ele desovou a frase de sempre: “Desculpe, é o calor”. Tá lá o corpo estendido no chão (Buarque, Chico).
Gov. my. Gov. a caminho do ponto de ônibus vi um sujeito se abanando com um cachorro. Curioso, cheguei perto pra ver se cachorro abanado faz vento e vi que ele estava ouvindo o Ronca Ronca num gravador K-7, colocado junto a um poste. Afro ascendente como eu, o ouvinte fazia caras e bocas, arrotava e disparava um arsenal de flatulências. Cheguei perto, dei uma mijada e perguntei “como vai, vai bem?”. O ouvinte, mais de 2 metros de altura, respondeu bufando, suando e vomitando: “Ficaria melhor se aquele vadio do Ferrare aparecesse por aqui. Estou há dias aqui na saída das barcas esperando o filho das putas para meter-lhe a porrada”. Perguntei por que e o ouvinte-mamute disparou “ora, porque está um calor filho da puta. E quando está um calor filho da puta eu gosto de meter a porrada nele.” E continuou se abanando com o cão.
Gov. my Gov. está na hora de rever meus preconceitos.
Desde que cheguei do Afeganistão, o que mais fiz foi me embolar no chão com brancos, negros, indios, asiáticos e até parlamentares, batendo e apanhando, como um poeta corno apaixonado por uma vadiola. E, pensando nisso, fui me informando. “Meu rei, onde fica o Arpoador?”. Uns diziam, “pegue aquele onibus, ô babaca. Tô com muito calor”. Outros me olhavam e informavam “pegue qualquer onibus com duas portas que venha nessa direção, porque está ventando. E quando venta o motorista pára porque fica menos quente”.
Caminhando e cantando, peguei uns 12 onibus. Como entro pela janela de emergência, não pago passagem. E ninguém reclama quando vê um afro ascendente de sunga camuflada e colete a prova de bala. Cheguei no Arpoador 13 horas depois. O surubão tomava conta da areia. Surfista embaixo de pirâmide com o lorto mais robusto do que túnel do Joá. Pirâmide é aquela brincadeira tropical de um trepar no ombro do outro até formar uma espécie de elevador Lacerda humano. Tinha um ouvinte de Belo Horizonte (Oi FM, 94.1) devorando um leitão à pururuca na calçada enchendo os cornos com as excepcional cacha a “Cio da Capivara”. Depois, trêpado, o mineiro levantou, pegou a carcaça do leitão e a garrafa de cachaça vazia e colocou numa lixeira.
Porra, digo, percebi que a poucos metros dali, alguns cariocas autênticos faziam cocô num jornal e jogavam pra cima, Gov. my Gov. Um deles tinha acabado de comer uma jaca e jogou o resto no asfalto. Porra, digo, gente, por que isso? No afeganistão, a cada coronel inglês assado que Bin Laden servia pra geral da Al Qaeda, no final a carcaça ia pro lixo. No Arpoador…Gov. my Gov., no Arpoador tem gente que caga o lugar onde vive. Nem hiena faz isso!!!!! Dá pra entender? Hein??????? Você já viu porco cagar no próprio chiqueiro, Gov. my Gov.??? Já viu? Pois no Arpa, Arpoador em paquetanes, neguinho joga lata de cerveja na areia, resto de melancia no mar, caga na calçada. Chega!!!!! Only killing!!!!!! Só matando!!!!!!!
Mas, prosseguindo nessa crônica de uma suruba anunciada, no mar vi quatro ouvintas gostosas, todas de São Paulo (Oi FM, 94.1), biquinis enfiadinhos no rabo, engatinhando, brincando de trem fantasma. Meu falo bateu na testa de tanto tesão que senti vendo a cena, mas não podia revelar quem eu sou porque ainda tem muita gente querendo me carcar, querendo me enfiar a porrada. Só me restou sentar na Pedra do Arpoador e tocando uma bronhola. Faz parte do meu  show, Gov. my Gov.
Vi um ouvinte de Recife (Oi FM, 97.1) dançando frevo em cima de uma bicha do apocalipse que, penso eu, andou se roçando pra cima do cangaceiro-ouvinte que não gostou muito da parada. Gauchos (Oi FM, 90.3), campinenses (Oi FM, 94.1) e ribeirão pretenses (Oi FM, 94.1) brincavam de roda. Todos nus, como manda o ritual do Arpoador, sob as lentes do fotógrafo da coluna Gente Boa, do Globo.
Gostei do que vi, Gov. my Gov. Pena que o nevoeiro azul atrapalhava um pouco, mas em breve chegarei pelos fundos do Parque Baranga de Ipanema para visitar seu programa no estúdio móvel ali pousado. Posso ir, hein? Fala, nêga, digo, fala chefão! Depois não diga que não quis falar de flores.
F. Ferrare, com um calor filho da puta.

F.F (3)

(fotografia – agência EFE)
Se não parar de parir, o Brasil vai virar Etiópia

Governador Valladares, estarrecido, chocado, triste e sobretudo puto da vida com essa tragédia que assola as serras do Rio, lamento informar que enquanto o Brasil não fizer um CONTROLE DA NATALIDADE RADICAL, vai continuar parindo tragédias.
Desde os anos 70 as serras tem seus morros e margens de rios ocupadas. Por mansões e barracos. Mais: os governos (todos), que podemos chamar de Bichos Escrotos (uma bela homenagem dos Titãs), incentivam a fodelança sem camisinha para que mais eleitores sejam paridos. De preferência miseráveis. Afinal, são eleitores. Eleitores dão dinheiro, poder, são braço fundamental das putarias. “Nas ruas os mendigos com esparadrapos podres cantam música urbana/E a matilha de crianças sujas no meio da rua -Música urbana/ E nos pontos de ônibus estão todos ali: música urbana.”(Renato Russo).
Governador Valladares, muitos vão me chamar de reacionário por defender controle da natalidade. Fodam-se. Reacionária é a miséria! Reacionária é a fome! Reacionária é a sub-vida em barracos pendurados em precipícios. E o Brasil continua parindo. Vi na TV uma criança de 15 anos, pobre coitada, moradora dos confins, sendo levada por um helicóptero de uma emissora de TV para parir. Isso, 15 anos!!!!! Ela é uma das dezenas de milhares espalhadas pelo país.
Na China, daria cadeia para os responsáveis! De vereador a senador. A China inventou o melhor modelo de controle de natalidade do mundo. Mas quando se fala nisso por aqui as igrejas ficam loucas, fazem cruzadas porque menos gente significa menos dízimos. Os políticos ídem: menos povo, menos voto. E aí, quando morrem centenas, quem sabe milhares, fingem que sofrem.
Mas em março vem carnaval, e os playboys e molambos que sustentam essa psicótica pirâmide social vão pras ruas bater lata, mijar e cagar nas calçadas, empurrados por uma máquina de alienação chamada blocos de rua.
E tudo será como antes.
Basta! Chega! Porra!
Ferrare.

F.F (2)

Tempestade de OBs na minha chegada em Paquetá
Governador Valladares, como bem ululou Tony Plantão, “não, não sou eu quem vai ficar no porto chorando, não/ Lamentando o eterno movimento/ Movimento dos barcos, movimento”. Eu e Caramuru ainda estamos nos aclimatando aqui em Paquetá, onde fomos recebidos com uma chuva de OBs usados pela população. Acho que não somos tão queridos na região. Numa boa, sem ódio, sem fel, sem créu. Gesticulando, Caramuru comentou que Obs ao vento gente jovem reunida, são a prova de que, de fato, as classes Y e Z hoje consomem como as Classes  X e W. O Brasil melhorou, Gov. my Gov. Em vez de deitado aos pés do pelourinho, hoje está todo mundo de quatro. Uma evolução. Evolution Gov. my Gov, como bem despentelhou The Edge. Especialmente para afro-brasileiros-muçulmanos como eu.
Para chegar a nossa casa, que está alugada a minha amásia a preço de rabiola na Vila Mimosa, tivemos que roubar uma charrete. Percebemos que a população no cais estava querendo nos linchar. Sábias palavras de Winston Churchil enquanto gargarejava na cloaca da rainha vitória: “Para quem quer se soltar invento o cais/Invento mais que a solidão me dá/Invento lua nova a clarear/ Invento o amor e sei a dor de me lançar/ Eu queria ser feliz/.
Bem, Gov. my Gov. embaixo de uma cabaceira, estava uma charrete estacionada. Calor filho da puta, o charreteiro foi beber cachaça e deixou o cavalo na sombra. Eu e Caramuru subimos na charrete. Fazia 44 graus. Um calor igual ou maior do que aquele do Estrangeiro de Albert Camus, que fez o personagem principal matar um árabe na praia. Killing an Arab, The Cure, anos depois. Esse mesmo calor fez com que, de repente, eu e Caramuru nos estapeácemos violentamente na charrete, sem qualquer motiovo aparente. Foi quando…bem…Gov. my Gov.
Foi quando Caramuru pegou um ancinho para dar nos meus cornos e acidentalmente acertou a bolsa escrotal do cavalo, que disparou pela ilha, como um Sputinik bêbado. O cavalo não relinchava. Ele mugia de dor, coitado. Sim, escapamos da multidão ensandecida, mas depois de 59 voltas inteiras por Paquetá Island, o cavalo tombou, morto, dead, deitado, quieto, espumando pela boca, como Morrissey girando no chão como uma galinha ao final de um show que assisti no Queen Elizabeth Hall Antwerp.
Felizmente a irmã de Adrian Belew, minha amásia, surgiu de bicicleta. Curioso, mas não vi o selim. Viciada em sexo com hortifrutigranjeiros asiáticos, como pepino, tapioca, cenoura pelada, café andorinha e até bacalhau do ventre (uma nova modalidade), Adrian Belew´s sister olhou pro chão, pro cavalo morto, pra Caramuru e pra mim e gemeu: “ai, buceta!!!! Essa não!!!”. Sinal de amor, Gov. my Gov. ? Hein? Fala!!!!! Fala, minha nêga, digo, chefe supremo!!!!
O fato é que a irmã de Adrian Belew me entubou, digo, me encobriu nos levando para a sua casa, que na verdade é minha. Caramuru chorou de emoção quando reconheceu os vidros colados em cima do muro. Gesticulou que tinha saudade dos tempos em que matava macaco-prego e mico leão dourado arremessando vidro nos primatas ao som de Jimi Hendrix.
Quanto a mim……….ai, quanta saudade daquele antro que chamamos de lar. Senti que com o passar do tempo, a irmã de Adrian Belew andou dando muito. Suas coxas estavam mais espaçadas e, provavelmente, a vulva estava mais para túnel Rebouças do que para búlica de bola de gude.
Mas, como bem disse Confúncio “as cloacas das madames se adaptam ao diâmetro dos fandangos ali introduzidos.” O que Freud chamou de “abraço do inconsciente”. Mas, estava muito calor, Gov. my Gov. Fora isso, ouvíamos os gritos da multidão caminhando em direção a nossa casa, provavelmente para me escalpelar e a Caramuru também.
Arisco como tanajura no auge do verão mexicano, meu irmão abriu sua malinha, pegou um Fuzil AK 47 rosa-choque, atarrachou a silenciador e saiu. Voltou 15 minutos depois e gesticulou: “problema da multidão resolvido”. Pensei, orgulhoso, fitando o horizonte (o banheiro de empregada da casa do vizinho): “Tora, Tora, Tora”, ou como bem disse o principe do Japão durante sua rendição à bordo do porta-aviões americano em 1945, “Além do Horizonte deve ter algum lugar bonito prá viver em paz”.
Bem, Gov my Gov., tudo isso para dizer que somos  (eu e Caramuru) radicalmente contra as Olimpíadas de 2016. Adrian Belew´s sister é favorável porque…porque o que não vai faltar é dardo. Mas, Gov., você viu a orgia que os brasileiros fizeram no dia em que o nome do Rio foi escolhido??? Viu??? Hein???? Vão ganhar muita grana, Gov. my Gov.
Pegue seu bloquinho e caneta: 20 bilhões de dólares. 30% dá quanto? 6 bilhões. É quanto os caras da Prefeitura, Governo do Estado, COB e os caralhos vão levar de bolada. Vão construir predios trilhardários, com piscinas e piranhas de diamantes na Barra. Mais metrôs, barcas, trens, aeroportos. Gov. my Gov. vai ser uma roubalheira tamanha que os ladrões da Copa, comandados pelo cantor e assaltante Rick Teixeira, vão parecer meros batedores de carteira da Central do Brasil.
Como o assunto é extenso, e não quero acender o maçarico nos ovários das ouvintas e colhões dos ouvintes, deixo a conclusão para a próxima crônica . Peers,
F. Ferrare.

F.F (1)

Putta que Parille, Governador Valladares
Estava eu descabelando o fandango, tranquilamente, na varandinha de trás da barca Rio-Paquetá, pensando na Glenda, a do esporte, aquela cauda (ou seria calda?) maravilhosa, quando um cagalhão gigantesco que boiava na Baia de Guanabara travou a hélice da embarcação. Meu irmão Caramuru, que estava de sacanagenzinha com um anão milionário que se dizia filho de Elton John, olhou pra mim. Olhou e gesticulou (Caramuru é mudo): “Fodeu, Ferrare. Essa porra vai ficar à deriva até 2016. Vamos perder a Copa”. Os outros 37 punheteiros, assustados, se limparam na bandeira do Brasil que fica na popa da barca. Todo mundo pensa que é bandeira de ferro, mas com o passar do tempo, segundo li na biografia do Papa Bento 16, com o tempo a porra endurece.
O cheiro de cecê dos passageiros da barca me provocava náuseas. Náuseas, memórias, sonhos e reflexões. Fitei o horizonte, just like John Wayne naquelas cavalgadas no Arizona, e pensei: “Putta que Parille, por onde andará meu comandante e chefe Governador Valladares e aquela putada de ouvintes toscos e ouvintas gostosas do Ronca Ronca?” Como você foi criado entre os musgos conservadores de Londres, pensei eu – “será o e-mail dele o mesmo”? E estou arriscando. Li no jornal que você comandou como Digay a festa da pederastia nas areias de Copacabana, sinal que continua na ativa (ou passiva, sei lá caralho).
Gov. my Gov., não esquecerei da sua desumanidade, da sua falta de solidariedade, da putaria que fizeste comigo quando fui expulso de Paquetá. Você disse a polícia que não me conhecia. Sim, é verdade!!!!! Quem me contou tudo, em detalhes, foi Milton Mete em Negro que, soube depois, foi ser amante de um secretário de não sei o que nas montanhas. Não entendi essa porra até hoje. Mas fato é que, expulsos de Paquetá, eu e Caramuru…bem, por que me envergonhar? Se Lula tinha orgulho de ser analfabeto, também terei de ter sido puto. Sim, Gov. my Gov., Caramuru e eu alugamos os nossos corpos para mulheres de deputados e senadores em Brasilia. Como roubam muito, não tem tempo de alimentar as taparracas, capivaras e similares de suas esposas.
Eu e Caramuru ganhamos uma boa grana, Gov. my Gov. Uma pena que 560% de seus ouvintes não me conheçam porque chegaram agora, mas sou cronista do seu programa desde os tempos daquela turca cafetina safada que te estuprava no final do mês cobrando do cú pomba pela hora do programa. Por onde anda aquela piranha? Fui expulso de Paquetá e, via Brasilia, eu e Caramuru fomos viver no Afeganistão, vendendo (posso falar?) porra paraguaia numa espécie de complexo de cavernas do alemão que existe por lá.
Um dia, disfarçados de garçons num puteiro (as moças trepam de gurka), achei que um integrante da banda ZZ Top dançava animadamente. Fui pedir um autógrafo e me vi cercado de fuzis. Na verdade era Osama Bin Laden, que admirando o meu gesto de coragem, poupou minha vida, comprou porra comigo e me matriculou na escola de homens-bomba da Al Qaeda. Caramuru, mudo, foi para uma escola de sabotagens, fofocas, trairagens e afins ali nas redondezas.
Pois é, Gov. my Gov., bota a merda pra esquentar que eu estou voltando. Isso se conseguirem arrancar o cagalhão que está agarrado na hélice da barca. Se você receber essa mensagem, responda. Shizzz, Shits,,,Cheers.
Felipe Ferrare.

2011… chega mais, belezura!

a primeira boa notícia do ano vem ao encontro da “velha guarda” (mas nem tanto) do roNca!

e mais… ao encontro dos mais lascivos desejos dos ronqueiros já crescidinhos.

sim, estou me referindo à rapeize que tem, pelo menos, mais de seis anos de rodagem pelas rotas do roNca.

infelizmente, as novas gerações ficarão boiando em águas nem tão tranquilas!!!

( :

mas a situation é esta…

pelo andar da carrocinha, teremos A VOLTA, THE RETURN… da Lenda!

captou a mensagem?

decodificou a bagaça?

não?

pois bem, segura quem está batendo à porta…

SIM, Ele meeeeeeeesmo, nosso cronista from paquetá!

Felipe Ferrare manteve contato (secreto) na virada do ano…

e diz que a estréia, aqui no tico, pode ser essa semana!

mas Ele está temeroso pela volta e quer saber se ainda é querido pela nação ronqueira.

afinal, são muitos anos de sumiço.

portanto, aproveite o clima peace&love do iníco de ano e mande boas-vindas ao ferrare.

caso contrário…