Governador Valladares, quando você aperta a tecla mute sai debaixo. Nem um e-mail, nem uma mísera pena de pombo correio como sinal de minha vida. Mas, soda-se bem dizia Fócrates. Permaneço aqui em Dugango, México, UK, “onde as lontras não vivem só/onde o ar é mais puro/ e eu respirei num só”(Jorge Babá, Sergio Hinds e Magrão), correndo atrás da minha felicidade. E como bem previu Nelson Ned a internet transformou o mundo num gigantesco Catumbi. Recado aos à toas que não conhecem o Rio e frequentam esse muquifo: Catumbi é um cemitério que tem um bairro dentro e não a marca de alguma cachaça. Pois foi via internet, coçando…como dizer…coçando o reto com um pedaço de cactus, já que esqueci que sou alérgico as pimentas locales, captei em meu notebook as ondas de uma rádio cujo locutor e programador só pode trabalhar banhado em LSD adoidado. Bispo Valladares, Gov. my Gov. fazia calor, sol no lorto, eu, elas, elas, eu, o deserto, os cactus, a coceira rabal, tapas na cara, uísque na cama e de repente a voz de Toni Platão, seu amigo de fé, vilão camarada, cantando um medley de Cauby Peixoto misturado com Freddie Mercury. Na sequencia Strawbs, Michael Jackson com Ben, Elis Regina com Alô Alô Marciano, Be Gees com aquela “ai, ai,ai, ai stayiiiiiing alaiiiiiiiiiiive”, maior suruba, desculpe, maior baderna. Toni Platão cantando Conceição me encheu os testículos de saudade. Não resisti e bebi meio litro de gasolina Shell V-Power com chumbo, Gov . My Gov. Até Renato Russo cavalgando um coelho de pelúcias eu vi no deserto. Vi tanta coisa, fiquei tão descaralhated que acho que te mandei um e-mail contando essa aventura, loucuras de um bêbado de chumbo e gasosa, disputando delírios com um radialista que toma ácido da Praça Mauá e que, como eu, enxerga até Fusca sendo puxado por cavalo. Mas, Gov. my Gov., bispo Valladares, se é fato que estou mesmo escrevendo este Lead E-mail peço que desconsidere pois estou embebido pelos vapores da tequila+ chumbo que fazem da gasolina mexicana uma das piores do mundo. Até Vinicius (o de Moraes) cuspiu o copo fora. Mas, me diga, Gov. my Gov., se este e-mail é fato e não boato, essa foto aí em cima é do cara da rádio? Hein? Se não for porque ele me mandou? Será do pai dele, da mãe lésbico? Hein? Hein, Gov. Glub, Glub, Glub. Ummagumma Ferrare ao vivo de Punta de Los Cactus, Durango, México, UK.
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degolando…
Governador Valladares, aqui em Durango a tecnologia é como seu amigo Morrissey, anda para trás. A rena da new wave ia adorar andar no meu carro (foto) roubado em suaves prestações com o celular on board, também roubado e que sai pelas ruas chupando os sinais dos outros. Foi numa TV afanada de uma farmácia que vende Rivotril e Ziprexa sem receita e ainda por cima falso que assisti a apuração das eleições aí no Brasil e vi o Mussumano de São Paulo entubar um guarda-chuva aberto. Gov. my Gov., como Nelson Rodrigues eu também achava que pior do que ficar sozinho era ficar acompanhado de um paulista, mas depois dessa carcada que o pueblo de lá deu naquele nazi-fascista-boneca de cera de Bispo Macedo, me senti venerando paulistas. Aliás, meu namoro com a chamada paulicéia desvairada vem dos tempos que alguém disse que “São Paulo é o túmulo do samba”, para mim um lugar ideal para viver. Imagine, bispo Valladares, você viver num lugar sem cuíca, sem agogô, sem cavaquinho, sem Edaurdo Paes de chapeuzinho de malandro tentando enganar a patuléia, sem Tiaguinho (que está querendo dar uma de Seal), Sorriso Maroto, Regiga Casé e o escambal???? Paradise, my gov. Puro Paradise. Assisti a apuração das eleições no Brasil no deserto de Las Conas Ressecadas, cabelo ao vento gente jovem reunida. Eu e ela, uma mujer, Gov. my Gov. Mais: uma mulher índia Gov. my Gov. Mais: uma mulher índia canibal, Gov. my Gov. que me surrou impiedosa e ginecologicamente por mais de 12 horas seguidas. Foi um woostock sexual entre cáctus, coiotes e…posso falar? Até trevos de 24 folhas ela introduziu em mim. Si, si, si, muito dolorido, mas eu não tinha la saida. Enquanto seu amigo Galbón Bueno comentava que o cavalo perdedor Mussumano está indo pra picas, MG, eu, todo escalavrado, rodava com meu carro tentando achar band aid porque meu corpo parecia o de um sargento da PM atirado as piranhas. Quiero cumprimentar los paulistas por terem degolado Mussumano em pracia pública. Quando voltar ao Brasil, gov. my gov., vou te convidar para irmos largar um barro, digo, libertar uns mulatos em frente ao Palácio Bandeirantes, aquele que fica na esquina de Ipiranga com São João, São João, pelo seu aniversáriooooo. Não é assim que Chucho canta? Ummagumma Ferrare ao vivo do Desierto de Las Vulvas agora Úmidas em Durango, Mérrico, UK.
zippando…
Governador Valladares, bispo maior da radiofolândia do terceiro mundo, ontem eu cavalgava pelo deserto aqui nas imediações de Victoria Durango, México, MG, e de repente me bateu o maior baixo astral. Comi uma rabada de tamanduá no almoço acompanhada de tequila de 95 graus, também conhecida como Morryssey porque arde muito o nosso sul do mundo. Sim, Gov. my Gov., não uso mais palavras de baixo calão porque se já é difícil me interpretar imagine, minha nega, me interpretar mal. Mas, rewindind, voltando, o baixo astral parecia uma gambá no deserto. Parei, cortei um cactus de oito bocas como aquele que Don Juan cortava para o seu saudoso amigo e traficante Carlos Castañeda, acendi um foguerón e fiz um chá. Como havia decidido fazer o passeio num cavalo crioulo, ou melhor, afro-equo-descendente, estava com os glúteos levemente doloridos, como os de Clóvis Bornay ( in memorium) nas quartas-feiras de cinzas. Dezessete horas depois, o chá ficou pronto. Entornei o caldeirón de uma única vez, bispo Valladares, como um palhaço de circo. La onda bateu cinco a 17 minutos depois e eu soube o por que do baixo astral. Foi a partida da sua, da minha, da Hebe Camargo del pueblo. Tomado pela la onda del chá, pelo vento de lo deserto, temperatura amena, los peidos de Tachô, el caválio, chorei pra cará, governador. Chorei porque partiu Hebe e ficaram Faustón, Galbón Bueno, Luciano Hulk, Chucha, Eurrico Miranda, Datena, enfim, Gov. my Gov. explodiram o chiqueiro mas não levaram os porcos. Apesar dos 23 graus celsius de temperatura (75 farenheit) eu sentia um fuerte calor tomar conta de meu ser, Gov. my Gov. Ficamos sem Hebe e deixaram la caganiera toda para trás???? Fulo de la vida, sem ter o que matar sobrou para Tachô, em cabalo. Chamei aquele pueto “Tachô, Tachô, Tachô, Tachô” e ele veio. Entornei lo chá de cactus fervente em los ouvidos do animale, mais um litro de fluido para isqueiro Zippo, acendi e, como una ursa em el cio, o animale voou pelo desierto e explodiu adelante. Pois é, Gov. my Gov., bela homenagem que você não fez a Hebe. Só porque ela não era rastafari nem niu uêivi, né? Mas eu aqui, com esse notebook em pleno desierto, penso, penso, penso e não concluo, certamiente por causa de la onda do cactus: como regressarei a mio lar se matei el cavalo? Ummagumma Ferrare, Deserto de Itaboraí, Durango México. P.S. – Em la foto, a ginástica barata que el pueblo faz a cá para acabar com aquelas toneladinhas a mais.
lacto bula…
Governador Valladares, penso, intuo, cismo que serei feliz aqui em Durango, Mérrico. Acho que não irei ao Brasil nem para votar nulo na próxima eleição na sua cidade, Gov. my Gov. que, pelo que vejo, varia entre o Rio, Belo Horizonte e Brasília. Gov. my Gov., aqui numa lan house coerentemente chamada de “Ball House” (os duelos diários são realizados aqui na calçada) leio nos jornais do Brasil: ” Governo vê racismo em mais uma obra de Monteiro Lobato”. A obra, Gov. my Gov. é o clássico “A Negrinha” que é absolutamente genial. Mas aí, a PTlândia complexada, afogada na gosma do poder, quer mais uma vez mandar Monteiro Lobato para o pelourinho. Sim, eu sei, tu sabes, ele sabe que o PT está indignado com o ministro-negão do STF, Joaquim Barbosa, que está carcando um por um. Para quem não sabe, o Batman brasileiro foi faxineiro do Tribunal Eleitoral de Brasilia e ralando, cuspindo sangue chegou a ministro da Suprema Corte sem esse papo de cota pra negro, cota pra arataca, cota pra índio, cota pro que o parille. De novo o PT ataca um livro, um clássico da literatura, porque o PT nunca leu nem bula de Lacto Purga. Mula, líder supremo da ignorância, não leu nem Disney que dirá Monteiro Lobato. Também, bispo Valladares, veja só. Leio que Eduardo Paes está com 53% dos votos e abaixo dele o amarelado Marcelo Freixo, marketeiro. Sim, ele mesmo, que passou 15 dias exilado na Espanha dizendo que era para escapar das milícias. Gov. my Gov., 15 dias na Espanha resolvem isso? Hein? Isso é exílio? Aqui em Durango quem passa 15 dias em Acapulco quando volta vivo e não no saco preto (lá também tem milícia com M de merda) é chamado de bundón. O que esperar de uma nación que tiene como lider das pesquisas eleitorales de su principal cidade Eduardo Paes? Hein???? Mira, Gov. my Gov. !!! Mira adelante, Gov. my Gov.!!! Durango não é nenhum exiemplo para a humanitá, mas las personas aqui são mais autiênticas. Para começar não há aquela barbárie chamada carnaval onde el pueblo daí caga em las ruelas, mijam em los puestes e el alcaide ri porque carnaval dá voto. Aqui quando está calor, pueblo arranca a roupa (foto ) pronto, Gov. my Gov. Aqui é tiroteio 24 horas por dia por que não tem el rímel urbano chamado UPP. Que parille. Ummagumma Ferrare de Durango Mérrico, terra de machios e females.
falha no projeto…
Governador Valladares ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já me borrei demais. Hoje fui a um dentista no beco da bílis Rôxa , uma espécie de baixo Leblon que existe aqui em Durango, México, e lá chegando dei de cara com um morrão fumegando um homem, Gov. my Gov. Achei que era seu Jorge da Silva conversando com Marcelo Dí Jêi, mas na verdade era meu dentista Paiva Lennon Jobí Cachiacêro que estava sendo apertado por um baseado gigantesco. Não, não estou invertendo as coisas. Aqui em Durango, as pessoas se deixam fumar pela maconha, erva maldita que acabou com 105 entre 100 cowboys que por aqui passaram. Daí o lema da cidade “all the best cowboys have chinese eyes” porque o maconheiro quando fuma fica mesmo com olho de china. Saí do dentista mais lesado do que ele e, por isso, na esquina do Beco do Barbeiro com travessa da Robusta Pentelheira Ariana, caí em mim. Sentei num hidrante e comecei a defecar essa idéia. Por que, Gov. my Gov. dente é um negócio tão complicado. Pra que canal? Pra que raiz? Pra que gengiva? Por que dente não é igual a unha? Hein. Gov. my Gov.? Responde! Jean Paul Sarte, ex-flanelinha francês que se tornou cult graças a uma porranca que tomou em Ipanema e foi fotografado pela Caras, o homem é um animal defeituoso por natureza. Por exemplo, Gov. my Gov. eu vi no canal Cactus Channel que as zebras peidam contra o vento para despistar leões, tigres e até veados campeiros que querem carcá-las nas savanas. Tudo bem. Mas e o ser humano, peida pra que Gov. my Gov.? Foi o que aconteceu comigo ontem: encostei na balaustrada de uma pensão onde como minha ração diária, peidei e, em seguida, fui acometido por uma dor de dente tão lancinante, mas tão lancinante que pensei no De Cure e acabei killing an arab, um anão fantasiado de odalisca que ganha a vida com o arremesso de banbolês em seu pennis dimension na única casa noturna de baixo calão aqui de Durango. Horror!!!! Horror!!!! Eu girando como uma piranha de quinta em Copacabana, o arabe morto, a faca ensanguentada, a dor de dente, tudo parecia uma daquelas merdas que Glauber Rocha fazia e que o estrume intelectalóide batizou de cinema novo. O dentista Paiva Cachacieiro estava em sua tradicional siesta diária de 24 horas de duração e, desesperado de dor, acordei-o com vários golpes de falo no rosto imundo daquele animal. Trôpego, ele me convidou para sentar na cadeira, ligou aquele holofote nos meus cornos, acendeu o ópio e não vi mais nada, Gov. my Gov. Lembro que sonhei compulsivamente com João Pessoa, sonho bom. Depois, o pesadelo: Alagoas, Alagoas, Alagoas, estado mais corrupto do mundo que, se ditador eu fosse, venderia para o Japão. Acordei horas depois, consultório vazio e um bilhete trilingue colado na parede: “Fui, Gone, “Estabaquiei-me””. Fui olhar no espelho e nada vi porque…Gov. my Gov. o filho da anta arrancou todos (every) os meus dentes! Tive que partir para expedientes escrotos como a tortura-maior desse país que é o estupro al jegue. Em sua barraca no deserto, o dentista Paiva urrava de dor enquanto meu jegue Rin Tin Tin transformava a vida daquele ondontólogo num tunel Rebouças pornô. Foi quando, cansado te tanto levar, Paiva concordou em me devolver os dentes. Implantou um por um usando super bonder original. Tudo terminaria bem se o até então respeitado homem de branco não tivesse se apaixonado por meu quadrúpede de transporte, baixa quilometragem, jegue de mulher. Gov. my Gov. até a boca do burro o dentista beijou jurando paixão e fazendo o animal vomitar nos três odeliscos de Durango: Huguinho, Zezinho e Luizinho. Tudo por culpa de quem? De uma falha de projeto chamada dente. Gov. você já experimentou (are you experienced?) uma dor de dente ao morder um bolo? Hein? E aquele pedaço de sorvete que cai dentro de um canal mais escancarado do que o da Visconde de Albuquerque? Concordas que dente é erro? Como Zé Ramalho, Wilson Simonal e Michael Jackson? Hein? Fala, minha nega, digo, bispo Valladares!!!! Sem dor, feliz e amasiado, Ummaguma Ferrare de Victoria Durango, México, Colubandê.
A feira (2)…
Governador Valladares, como la pica de Carloz Zéfiro subi na vida. Hoje começo um novo ciclo existenciale aqui na aprazível cidade de Victoria de Durango, capital do estado de Durango coração do México, cujo símbolo é essa árvore (foto). Vim para trabalhar como “coiote”. O que é um “coiote”? 1) Lobo anão, complexado, que uiva mal, caça mal, apanha de veado, enfim, uma espécie de Morrissey selvagem; 2 – Nome dos profissionais que traficam pessoas do México para os Estados Unidos. Cheguei aqui e não era nada disso. Para começar, Durango não faz fronteira, sequer, com o sul do mundo e, por isso, não me restou outra alternativa a não ser aceitar o emprego de crupiê de bingo clandestino aqui na cidade. Falarei de minhas primeiras impressiones about Durango em breve. Hoje, quero dizer que, meu nobre bispo Valladares, vi a foto no sítio do Ronca Ronca e constatei a presença de várias rabiolas muito interessantes naquele evento de vagabundos, uma tal feirinha de discos. Gov. my Gov., você me passa o e-mail daquela taparraca humana que está de shortinho jeans no cantinho direito da foto? Hein? Libera essa, bispo Valladares. Umagumma Ferrare, ao vivo de Victoria de Durango, México, U.K.
infidels…
Governador Valladares, isso aqui está uma brasa, mora? Hoje, meu cachorro me sorriu latindo e desde então, emocionado pra cará, estou sentado no vértice superior de uma pirâmide portátil (uma espécie de EP), libertando mulatos para dentro de uma filial do rio Nilo que passa por aqui. Lembro bem do sucesso dos Originais do Samba, 30 anos atrás, cujo refrão era “a Europa está um tédio, só tenho um remédio, descer o rio Nilo, descer o rio Nilo”. Nem Castro Alves escreveria algo tão profundo. Nem ele, nem Olavo Bilac de ora direis ouvir morcegas. Ontem comi uma rabada de camelo e o efeito foi explosivo. Mulatos em profusão aqui na Magé de Alexandria onde vivo, sobrevivo, ou como bem gemeu Mário Bethanio, olhos nos olhos sem mais nem porque. Atualmente tenho me dedicado a vender discos fabricados na China, traficados para o Vietnã, mixados no Paraguai e finalmente prensados no Cairo, Egito, onde 257 escravos (slaves on the water) lambem cada exemplar para dar aquele certificado de autencidade. Aqui, o escarro é um certificado moral. Gov. my Gov. você deve estar se perguntando “vender disco na Magé da Alexandria dá grana?”. Dá, Gov. my Gov. Dá sim. Mas volta e meia lembro de suas pregações pelo rádio adentro, fora, dentro, fora, dentro, fora que diziam “mulher gostosa não compra discos“. Aqui, cagando, digo, libertando mulatos sentado dessa pirâmide de um metro e meio, pensei nas minhas vendas de ontem. Gov. my Gov. só cagalhão compra discos, vão a show, cultuam, direta ou boçalmente a música. As mulheres bonitas e gostosas, cultuam o mundo do Disco, supermercado que faliu nos anos 80, durante uma fase de menstruação existencial, como bem disse Carlos Zéfiro na célebre entrevista com o gigaintelectual Silvino Neto, vulgo Pimpinela, cujas crônicas faladas VOCÊ GOV. MY GOV. NÃO BOTA AQUI PRO POVO OUVIR!!! A acusação roda pelo mundo como caminhão de mudanças da Gato Preto. Mas, voltando a sua reflexão, tornada em prática por mim, de fato só consigo vender disco pra machos e pra (posso falar?) cagalhões de burca, Gov. my Gov. Por que, pergunto eu a você, a música entra como…como…como uma gangorra ginecológica na vida das mulheres belas e gostosas mas depois é expulsa e trocada por filhos, gritaria, livros, cinema, ou showzinhos vagabinhos daquele tesão da Marisa Monte? Ontem mesmo, uma mulher de bigode e cavanhaque que, como diriria Mário Bethanio, está refeito podes crer, queria um disco de Bob Dylan. Eu tinha. O disco se chama Infidels, mas no fundo no fundo eu achava que dentro da capa estava um concerto dos Aviões do Forró ao vivo no programa do Xuxo, o rei dos anões. Tremi. A mulher de bigode e cavanhaque tinha pinta de terrorista. Vendi o disco pelo equivalente a 17 reais e, para meu alívio, assim que Dylan começou a cantar a mulher se detonou e partiu Gov. my Gov. Bigode e cavanhaque no chão, carne frita, sangue, o horror!!! O horrror!!!! Fui para a minha casa (foto) e comecei a lembrar de suas pregações, bispo Valladares. É, mulher bonita e gostosa passa pela a música e não fica, just like pica. Da Magé da Alexandria, Ummagumma Ferrare, alive at Alexandria Tumbs.
direto de alexandria, preocupado com a peruca…
Governador Valladares, como vai você, que já modificou a sua vida? Pois é, Gov. my Gov. como um pau mulato rodei, rodei, rodei e acabei perdido aqui nesse deserto com dois amigos da Al Qaeda que me pediram para comprar pirulito Zorro. Por que, Gov. my Gov? Porque meu irmão Caramuru botou no correio duas caixas de P.Z. (pirulitos Zorro) no início do governo Mula. A petelândia já andava chafurdando na lama e cofres públicos já estava assaltando os Correios, roubando até um bootleg de Wanderley Cardoso Live at Egipt Piramid que comprei em Zamzibar, leste da África, onde exerci ilegalmente medicina (ginecologia estética). Como bem defecou Marlon Brando em Apocalipse Agora, “é o horror, é o horror, PT é o horror”.
Através de terceiras intenções fiquei sabendo que dois carregamentos de sêmem que enviei em 2002 para a minha concubina de uma noite só, a cantante Joan Baez (ela queria emprenhar uma das filhas) foi desviado pelo PT, que revendeu para o Bispo Macedo, que repassou para cabo Anselmo, Jararaca, Ratinho, Vigilante Rodoviário, Lobo e os caralhos. Gov. my Gov., se calcularmos que são 2 milhões de espermatozoides por campo (a minha condição de afrodescendente me faz mais fértil, segundo o capitão Furacão) devo ter emprenhado uma nação. Tudo por culpa dos Correios que, nos tempos da brilhantina, eram tão conceituados, mas tão conceituados, que Janio Quadros mandou um único pentelho de presente para a Rainha Elizabeth e ela recebeu. Hoje, você pode mandar o pennis dimension (ref. Zappa, Frank) inteiro que os Correios traficam na Lapa. E ainda por cima fatiado.
Hummmm, eu não devia, Gov. my Gov. Não devia ter falado do pentelho de Janio Quadros e muito menos dela, Joan, minha por uma única noite, Joan Baez. Minha memória anda para trás como um militante do PSOL e vai até 1981, Lido, Copacabana. Ela, Joan, proibida de cantar no Brasil (a ditadura inventou que ela estava infestada de gonococos intracelulares na guelra, vulgo, garganta) estava fumando um gigantesco morrão na avenida Atlântica. Eu vendia sanduiches numa carrocinha da Geneal que, na época dos tempos ploc 80, vendiam LSD, LCD, plasma e cocaína também. Joan passou, aquele olho china e vermelho que todo maconheiro filho da puta escroto tem. Eu sussurrei “ô gostosa, vem mamar, vem!”. Num inglês britânico ela respondeu “stand up fucker niger to my gallows pole in suite home Alabama, in Copacabana Palace”. Impressionante o inglês dela. Pronúncia perfeita. Fui humilhado pelos porteiros e obrigado a entrar no hotel pelos fundos pois, naquela época, vocês brancos ainda não tinham inventado a lei das cotas raciais. Subi, Gov. my Gov. No elevador, ela acendeu um outro morrão. Jorginho Guinle, já duro, trabalhava como ascensorista e, completamente tomado pelos vapores da maconha, mordeu o ventilador do elevador como uma iguana de galápagos pegando uma sardinha. No quarto, tanta maconha que eu, Ummagumma Ferrare, achei que a taparraca de Joan Baez (vista parcial na foto) era uma peruca Lady vendida por Neide aparecida. Loucos de amor, sexo, copulamos a noite toda até que, as 13 horas P.M. do dia seguinte, acordei sem saber onde estava, com quem estava e, pior, achei que tinha ficado cego. Como uma lontra de O Terço (ref. das Lontras, Lagoa) saí pelo quarto dando porrada em tudo. Foi quando Joan acordou descaralhated e gritou “sit, Dylan!!!! Sit now, Robert Zimmerman Dylan, mother fucker!!!!” Eu sentei, Gov. my Gov. Just like a black poodle, Gov. my Gov. A visão voltou e ela….ela…a minha peruquinha Lady partiu me deixando ali, largado como um cagalhão de mulato na calçada do Arpoador em tarde de alto verão. E assim cavalga a humanidade. Ummagumma Ferrare das imediações do camping da Al Qaeda em Alexandria.
passaralhando…
Governador Valladares, escrevo de uma espécie de Baixada Fluminense de Alexandria, baixo Leblon do Egito, onde vim mais uma vez sair na mão em homenagem a sua grande deusa Cleópatra (não é bandinha de iê iê iê (foto) que seus amiguinhos vanguardetes gostam de ouvir) que está enterrada aqui, aí, acolá, ninguém sabe de porra nenhuma. Mas fato é que, segundo um historiador local, que é também flanelinha, garoto de programa e restaurador de Pennis Dimension (projeto que seu outro amigo Frank Zappa fez nos anos 70), Cleópatra morreu durante uma tórrida sessão de sexo, drogas e rock and roll com o amante, general romano e pansexual Marco Antonio. Quando ambos chegavam ao pico do orgasmo, Cleópatra pegou uma cascavel e crau! no rabo de Marco Antonio e em seguida crau! em seu próprio pescoço e ambos foram pra Picas, agradável município mineiro. Pois bem, Gov. my Gov. estava me preparando para sair na mão, com toda a pompa e circunstância quando o dono de um bar aumentou o volume da televisão. Fui lá reclamar porque sair na mão sem concentração, você, como bom usuário do autosex sabe muito bem que não dá certo. Cheguei lá arrastando um árabe mal falado e me surpreendi. O cidadão se chamava Nelson Rodrigues Terceiro, filho bootleg do seu grande cronista, escritor, tarado e vascaíno. Carioca de Além Paraíba, ele disse que estava conectando a TV ao horário eleitoral gratuito do Rio e eu vi a campanha de Nero Paes, alcaide do Rio que promete derrubar o viaduto da perimetral por meros (ou serão neros?)1 bilhão e meio de reais, vai destruir também o velódromo da Barra, e, dizem, vai implodir o Corcovado e o Pão de Açucar que serão transformados em danceterias pós-modernas. Gov. my Gov. como pode? Tu vai votar nesse, digamos, canalheta? Hein? Nem seu amigo Nick Cave, o eterno esquisitão, votaria. Muito menos Brian Eno, Carequinha, Fred e meio quilo. Mas e você, Gov. my Gov.? And you, Gov. my Gov.? Vai querer continuar com Nero Paes, skatista de merda, governando isso aí que vocês chamam de cidade maravilhosa? Hein? Aqui em Alexandria eleição é a bala. Nos tempos de Cleópatra o pau comia (no bom e mau sentidos) e em tempos de eleição o passaralho dava vôos rasantes nas urnas catando eleitor infiel. Como cantou Renato Russo, seu amigo, era nabo pra todo lado e o povo, essa nação ronqueira quer saber, Gov. my gov. Você vai votar em Ed Mort, ou Ed Paes? Hein? No mais, tudo tranquilo por aqui, fora os mísseis que os generais de oposição insistem em soltar just like buscapé em arraial no Palácio do Planalto. No mais (repetindo), aliás, sem mais, Ummagumma Ferrare (com a contribuição em áudio de meu irmão Caramuru, que é mudo), live da Baixada de Alexandria.
ummagumma’s calling…
Governador Valladares meu coração pulula mais que o grelêto de Chucha. Gov. my Gov. localizei meu irmão Caramuru aqui no Cairo, Egito!!!! Lembra que te disse que ele tinha vindo para cá apaixonado por uma odalisca perneta que faz o papel de Saci Pererê numa peça de teatro infantil? Confirmei. Ela é irmã de uma cantora tecno-virilha- calcinha afiada chamada Lama Del Rey, que mora no Del Rey de Caramuru (foto). A perneta morreu atropelada por um babuíno, mas não quero falar de baixo astral. Eu estava procurando um camelo para ir até uma localidade a 20 quilômetros de Alexandria onde jazz mais jazz a tumba de Cleópatra, onde sempre que posso faço meus rituais punhetescos e esbarrei num afrodescendente mudo, com uma caixa de laranja da terra na cabeça. Era ele!!!! Caramuru!!! Festa geral aqui no Cairo, Gov. my Gov. Policiais se mataram mutuamente enquanto Lama Del Rey oferecia o lorto em via pública fingindo que estava em apuros. Aliás, muito entre eles, Lama é boa pra caceta. O que a natureza arrancou do cérebro daquela bípede investiu no lorto. Que rabiola. Que coxêtas. Que taparraca, Gov. my Gov. E Caramuru está andando ali, sabia? Sábio, o meu mudo irmão é um nada espalhafatoso come quieto.
Não sei o que Caramuru tem a mais do que nós, simples mortais. Sabia que Lama canta num cassino em Las Vegas, acaba o show voa para cá, copula com Caramuru, em seguida pega o jato de novo e faz show na Terra Encantada, quando acaba volta pra Caramuru? Que paixão, Gov. my Gov. Se bem que, desde pequeno, mama e papi tiveram que fazer uma reforma no banheiro de nosso lar no Sudão para que o órgão sexual de Caramuru coubesse no pequeno espaço. Dizem as más línguas que meu mudo irmão usa o falo para tirar chaleira do fogo, abrir a torneira do chuveiro e, até, trocar pneu de carro. Mas, Gov., Caramuru insiste em sinalizar, aflito com as mãos, que Lama Del Rey canta. Canta quem, Gov.? Essa buçanha em forma de mulher só canta a mulher do próximo. Hoje mesmo, no barraco de Caramuru, me deu vontade de libertar um mulato (fazer minhas necessidades), mas o banheiro estava ocupado. Lama tomava banho, cantando. Durante 5 minutos achei que era o som da descarga da privada até ela abrir a porta, pendurar a calcinha na janela (com o falo de Caramuru) e dizer “I’m gonna crawl”. O que é isso, Gov. my Gov? Hein?
Governador Valladares, não sei se as folhas desse querido diário digital estão chegando até você porque uso a internet a meia bomba , como o falo de Rogéria, a sua rainha. Sim, Gov. my Gov., aqui no Egito impera o progresso porque, de cara, não temos Lula, Dilma, Carlos Arthur Nuzman e muito menos Renato Aragão. Pela estrada a fora cavalgo sozinho comendo areia desse deserto quente como a jaca de uma empregada que, nos áureos tempos de minha adolescência em Barra do Pirai, chafurdava no quartinho dos fundos. Além de empregada, ela era do MR-8, grupo de luta armada que abrigava grandes heróis nacionais como, por exemplo, o seu amigo Moreira Franco, ministro de qualquer coisa, desde que haja, ministério, grana, carro oficial e cartão de crédito corporativo.
Mas, estou no Egito para tentar comprar Neocid em pó porque, entre mim e você nunca houve secrets, peguei chato na Síria. Sim, não nego, desde os tempos em que era ilhéu em Paquetá gosto de uma taparraca cabeluda, mas lá na Síria é demais, Gov. my Gov. Para fazer sexo oral com as nativas recomendam que o cidadão use lanterna Everedy e GPS para não se perder naquelas selvas que muito lembram a cabeleira do seu amigo e DJ Jimi Hendrix, que por sinal não tenho visto. Cadê ele, Gov. my Gov? Cadê o mastro das multidões? Outro que não tenho visto é o ginecologista filosofal Arthur Dapieve, seu amigo, cujos livros me excitavam tanto que eu me rendia e acabava partindo pra bronha radical e irrestrita. Cadê tu, Dapieve?
Além de comprar Neocid e procurar meu irmão Caramuru quero ver se visito o túmulo de Cleópatra, minha rainha, e em sua homenagem tocarei uma também. Por que? Aquela mulher deve ter sido cocadinha do seu amigo Ibrahim Sued (quem não souber que foi que procure no Google, ora porra!) porque pra fazer o pansexual do Marco Antonio, general romando, perder 420 navios, a mulher devia ter uma suderúrgica between the legs.
Como um buscapé alcoolizado, em zig e zag entre balas não perdidas, consegui chegar ao Cairo hoje de manhã, de tarde, ou de noite. Não sei porque estou de olhos vendados. Fui sequestrado por três rebeldes iranianos, que depois de estuprarem uma camareira de pirâmide, olharam para o meu magro rabo, Gov. my Gov. Reagi como um condor em el condor pasa e me caguei todo, Gov. my Gov. Foi quando olhei pra cima (estava rolando no chão, ao som da sua banda portuguesa Chutes & Pontapés) vi a chuva de panfletos com essa declaração do líder supremo de frango iraniano, o aiatolá Ali Khamenei: “Israel desaparecerá dos mapas”. Gov. my Gov. a princípio pensei se tratar de Israel, um camarada meu que era borracheiro na Praça da Bandeira, mas depois de 57 chibatadas no lombo, caiu a ficha. Os doidos querem acabar com o país.
I hear my train coming, Gov. my Gov. O bolero veio à minha cabeça mas lamentavelmente voltou não sei pra onde. E toda a vez que esse bolero vem a minha cabeça eu me safo da roubada em que estou enfiado. Decidi fugir, à bangu, com os olhos vendados e tudo mais. Corri por uma feira livre do Cairo, ou seria o Cairo de uma feira livre?, passando a mão na bunda de todo mundo sem querer até entrar num beco e enfiar a cabeça na parede. Os iranianos que queriam me enrabar passaram comentando يستغرقه (tradução: “cadê o escroto?”) e eu ali com a cabeça totalmente beyond The Wall, de Roger Waters, fingindo que não era comigo. Pensei “imagine como vai estar isso na Copa do Mundo” e lembrei que a Copa vai ser aí no Brasil, e não aqui no Egito. Vai ser o maior bundalelê, Gov. my Gov. Acho que até o túmulo de Cleopatra, que fica ali, a 50 quilômetros de Alexandria, perto do Jobi egípcio, vai ser transformado em mesa de ping pong pelos generais que, como carcará, estão com os dentes enterrados no poder aqui na região e devem vender o túmulo para a CBF.
Agora vou as compras. Pra começar vou alugar um escravo para carregar minha bolsa capanga onde mora esse notebook que uso para me comunicar com o ocidente. Depois irei as termas procurar emprego. É só passar a radiação de uma bomba que jogaram aqui perto. E no mais, tudo bem por aí? Animadinho pra Copa, Governador? Ou você é do time que acha que o mundo vai pras picas dia 21 de dezembro segundo o calendário asteca, maia e pirelli? Hein? Ummagumma Ferrare, alive and kicking no Egito.
aleppo’s calling…
Ele…
Governador Valladares, nem vou dizer o que andei fazendo no último milênio, mas estou feliz por um triz, como bem cantou Jards Macalé. Há 15 dias encontrei o Secretário geral da ONU, Keith Moon, e lembrei de você. Ele não foi baterista de roque? Hein? Você não dizia que ele era inglês, tocava pra garaio, enfim, remo na rena sem parar? Pois o Keith Moon que conheci aqui é japa, vive de terno, correndo encagaçado de um lado pro outro.
Gov. my Gov. estou morando em Aleppo, uma espécie de Volta Redonda da Síria onde as festas juninas já duram mais de um ano e mataram 20 mil pessoas. Caipiras radicais os habitantes. Um bando de Woody Guthries mal amados, rancorosos, atirando em tudo que vêem. Gov. my Gov. estou numa Lan house dentro de um helicóptero dos rebeldes que lutam contra o Hitler de burca, Bashar al Assad, que além de ladrão, piromaníaco, assassino e traficante de órgãos, é corno Gov. my Gov. Quem me contou foi um falso general que servia o lorto a ele mas acabou abandonando e vindo pra Allepo também. Segundo o falso general, Assad é chegado a um robalo, Gov. my Gov. Tanto que enquanto são torturados os presos políticos gritam “viado campeirooooo! viado campeirooooo!!!” Até a hora do garrote vil.
As coisas estão muito confusas aqui. Assad manda aviões F-16 tocando Nick Drake e pagode, Gov. my Gov. como a Cavalgada das Valquirias em Apocalipse Now. Lembra, Gov. my Gov.? Pois os aviões dão rasantes fritando o pueblo com mísseis anais devastadores. Os rebeldes até tentam contra-atacar, mas não tem aviação de alta tecnologia. Veja o principal helicóptero na foto. Eu, vou levando. Procuro meu irmão Caramurú há mais de um ano e meio, quando ele, disfarçado de engraxate em Damasco, se apaixonou por uma ex-odalisca perneta que fazia o papel de Saci Pererê numa peça de teatro infantil. Mas aí chegou marido, revolver cantou e, fato é Gov. my Gov., que Caramuru, my brôu, sumiu.
E no mais, tudo bem? Meu problema aqui, Gov. my Gov. é que no meio desse bala com bala eu peguei uma espécie de dengue nervosa chamada síndrome do pânico. Mas o médico que estava me tratando foi degolado, o enfermeiro também e eu fiquei sozinho. Não me restou outra opção a não ser ficar bom. Peguei uma arma e saí atirando, matando pombo, camelo, cavalo, bicicleta, pra conseguir comer. Por exemplo, neste exato momento aqui na Lan house dois homens de bem se mataram por nada e o sangre derramou aqui no meu tecladios….você….ainda….quier que eu escreba algo????? Ummagumma Ferrare – Aleppo, Sírio-libanês.
F.F (7)
Ronaldo, um fenomenal balão de dinheiro
Governador Valladares, bom dia, boa tarde, boa noite, já que internet é um bordel. Não abre, não fecha, não clareia, não anoitece. Gov. my Gov. estou de saco cheio de ver Ronaldo o Fenômeno na TV. Até na missa, as 6 horas da manhã, o Papa João Nazi 16 falou dele.Leio, ligeiramente fulo da vida (inveja branca, como dizem do Leme ao escambal) que todos os patrocinadores sairam com Ronaldo do gramado. O bicho só cai pra cima, Gov. my Gov. E o povo lambe asfalto pra ele passar. Não tenho nada contra. Em terra onde até Junior, o junkie Edmundo e outros molambos são comentaristas, vale tudo. Ronaldo deu entrevista em programa de crente, foi no Faustão (que ao lado dele virou Faustinho), mais Fantastico, Sem Censura, Ana Maria Pregas, enfim, o balofo correu o mundo.O gozado é que 130% de sua carreira foi vivida fora do Brasil. Só voltou quando estava, com todo o respeito, mais bichado do que piscina de favela com mosquito da dengue. E eu fico aqui no lounge de minha casa em Paquetá, monologando com Caramuru: “Pois é, véio…pois é, véio…pois é, véio”. Ronaldo, sem dúvidas, é o obeso mais rico da Américas, Europa e Asia. Eu pra conseguir arrancar 500 paus como Papai Noel de shopping em dezembro tenho que fazer do falo pomba.Como se explica isso, Gov. my Gov. O cara deixa o futebol que não chegou a jogar no Brasil, aclamado, idolatrado, salve salve. É indecente, imoral??? Não, Ronaldo tem razão. Em terra de capitão gancho que tem luva é rei.F. Ferrare, agora em versão ep.
F.F (6)
como a chapa está embrasada lá pelos lados do nilo… nada melhor que uma solução ferrariana para a crise cultural dos faraós…
Vamos trazer as pirâmides e o Vasco para Paquetá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Governador Valladares, um inimigo meu acaba de fazer contato, diretamente do Egito. Safado, escroto, numa boa, sem rancores, mas o cara é um tremendo filho da puta, veio me dizer que a multidão anti- Mubarak invadiu o Museu do Cairo, um dos mais importantes do planeta. Esfomeada, a multidão está comendo múmia, morcego empalhado e até calcinha petrificada de Cleópatra com Tampax, Gov. my Gov. Por isso, CLAMO A NAÇÃO RONQUEIRA PARA QUE ABRACE ESSA CAMPANHA: VAMOS TRAZER O MUSEU DO CAIRO PARA PAQUETÁ.Como? Simples, mas tem que ralar. Não vem de férias, 13o.; aviso prévio. É nabo grosso. Podemos instalar o Museu do Cairo aqui no Iate Clube Paquetá, de frente para o Rio. Mas, como sou um afro ascendente (para quem não sabe, é um cidadão que vai ficando cada vez mais preto com o passar do tempo), sugiro que tragam também as três pirâmides, já que os arruaceiros narco-islâmicos estão dando tanda pedrada uns nos outros que vai acabar sobrando para aquele patrimônio universal.Gov. my Gov., chego a me mijar de emoção imaginando elas, as três pírâmides, aqui na minha Paquetá. Quando a barca vier do Rio, do vão central da ponte já veremos Huguinho, Zezinho e Luizinho, nome provisório das pirâmides porque está um calor filho da puta pra procurar no Google. Lindas, imponentes sobre a Baia de Guanabara e ofuscando a ilha do Sol, aquele hediondo reduto de surubas que Luz del Fuego criou para Carlos Lacerda. Hediondo, mas, me contam os mais antigos ilhéus, uma delícia, Gov. my Gov. Maria Vergalhão era tão pentelhuda, que fazia barba, ouvindo Mário Grellú, o número dois da dinastia.Mas, não vou mudar de assunto. O turismo ia explodir aqui na ilha. Na confusão (confesso, numa boa) eu e Caramuru invadiríamos a casa de José Bonifácio, o patricarda da independência, que está a venda aqui na ilha. Sempre gostei daquela casa por razões afetivas quase impublicáveis. Nos anos 90, ali morava uma anã que fazia coisas…bem, ela chamava meu falo de baliza. Amarrava duas cordas e brincava de balanço. Depois, que coisa Gov. my Gov….. Isola na madeira, toc toc toc. Não queira se envolver com uma anã. Você não vai querer outra coisa na vida. Infelizmente a “minha” morreu…posso falar? Celso Blues Boy veio tocar aqui no Iate Clube, exagerou na cerveja, parou a charrete e vomitou na rua. “Minha anã” vinha correndo pedir um autógrafo e….se afogou no vômito do mago da guitarra. Morreu, Gov. my Gov. !!!! Dead, Gov. my Gov. !!! Greatiful Dead, Gov. my Gov. Nada, nada substitui uma anã. Nem égua, nem mula, nem cabra.Mas, está na hora de salvarmos o Egito, que vive uma situação muito parecida com a do Vasco. O Eurico de lá é o ditador Mubarak, que roubou tanto que quando notou estava assaltando a própria geladeira. Tirou até dente de ouro de múmia. Eurico só não vendeu o gramado da colina porque ninguém pagou o que ele queria. Como Mubarak, Eurico também ficou 30 anos no poder, cuspiu no chão, raspou tudo e estão aí Egito e Vasco no maior surubão. Ladravazes!!!!!!!! Eles são Ladravazes, Gov. my Gov. Por isso, clamo. VAMOS TRAZER O CAIRO PARA PAQUETÁ. O VASCO TAMBÉM. Aqui será o berçário remix da decência. F. Ferrare.