negativos & positivos (752) [cafezinho no maraca]…

papo de 1975, no túnel de acesso à arquibancada do maraca. espaço celestial pra quem teve a emoção de sair dele e encarar o gigante de concreto! mamãe! no livro “preto e branco” tem uma outra imagem dessa rampa inigualável… certa vez, um chapa tricolor ao ver a fotografia desabou num blublu fortíssimo balbuciando “meu deus, passei alguns de meus momentos mais espetaculares dentro desse buraco”!

a bula do #661…

mombojó – “a missa”

t.rex – “20th century boy” (7″)

son house – “death letter”

angela ro ro – “balada da arrasada”

 yuka – “myto”

bjork – “thunderbolt” (omar souleyman remix)

devotos (com herbert vianna) – “selvagem”

irene papas – “kaymos”

dillinja – “silver blade”

iggy pop – “lust for life”

pulp – “common people” (peel session 1994 / revista mojo, junho2025)

neil young – “for the turnstiles”

albert king – “oh, pretty woman”

madame salame – “decaf”

elizeth cardoso, zimbo trio & jacob do bandolim – “barracão” (ao vivo, 1968)

ouça AQUI o programa

aNdré e a suprema felicidade…

“Suprema Felicidade…

Caríssimos Mauval e Nandovisk:
Acabei de ouvir o #661 neste exato momento (9:30) nesta manhã de sexta-feira. Meu Deus! Que programa foi este? Simplesmente sensacional! E para minha surpresa você encerra o programa com o meu pedido de música, foi o melhor presente de aniversário da minha vida! Juro sem brincadeira. Rolou um blublu forte, coração acelerado por essa eu não esperava. Bom demais. Mais uma vez obrigadaco Mauval por esse momento que já está eternizado em minha vida. Já disse uma vez e volto a repetir: o Ronca é mais que um programa ou site… é uma família, coletivo, comunidade é visão de mundo diferente é estilo de vida é tudo e acima de tudo um oásis em meio a tantas coisas ruins que andam rolando pelo mundo. O Ronca é o nosso refúgio nosso abrigo.
Um forte abraço a você e ao Nandovisk.”
André do Andarai.

guilherme, a filhota e tião “zangado”…

Subject: Um registro raro (e um batismo não autorizado)

“Oi Mauricio, tudo certo?

Em um ou dois programas, logo após a morte do Sebastião Salgado, você comentou que não existe foto dele sorrindo. Aquilo ficou na cabeça.

Dias depois, peguei o Gênesis aqui em casa e na última página tem justamente uma foto dele. A única colorida do livro. Naturalmente, tirada por outra pessoa. E, claro, sem sorriso.

Comentei isso em voz alta. Minha filha de cinco anos ouviu e soltou, sem pensar muito:

“Então o nome dele devia ser Sebastião Zangado.”

Foi risada geral.

Desde então, aqui em casa ele ganhou esse apelido não autorizado: Sebastião Zangado.

Só queria compartilhar esse momento, que começou com fotografia e terminou com trocadilho. Sempre com respeito ao mestre e à carranca.

Abraço,”

Guilherme

joaquim, AC/DC e o roNca (ou D+D+D+D+)…

Subject: Sentimentos e o Ronca
“Salve Mauval e Nandão,
Estive ‘cuidando de longe’ o programa nesses últimos tempos, as vezes ouvindo pouco, as vezes mais, mas o que me chama a atenção é como me sinto bem quando volto a ouvir. Acho que todos nós temos momentos bons e ruins, mas quando nos conectamos com o que gostamos lá no fundo é como se tivesse um sentimento de ‘volta pra casa’, um senso de identidade, e para mim a música me faz sentir assim, e o ronquinha, por extensão, também. É como se o programa tivesse o papel de lembrar a mim mesmo das minhas paixões. De maneira mais especial ainda existem músicas, álbuns e artistas que acabam sendo a nossa “casa”, e nos faça sentir ainda mais acolhido quando voltamos a eles. Lembro de ouvir o Mauval falando de como o Electric Ladyland o fazia sentir assim, e evocava memórias da sua adolescência.
Para mim, talvez a referência mais forte e maior conexão foi quando aos 7/8 anos recebi de um amigo do meu pai um DVD do show do AC/DC em Donington UK. Lembro de ficar hipnotizado com fogos, canhões, pirotecnias, solos intermináveis e um som que, dentro da sua simplicidade, era incrivelmente contagiante. A essa altura já era tarde demais. Já tinha sido picado pelo inseto do Rock’n’Roll. Passei a imitar os solos e movimentos do Angus Young em meu quarto enquanto meu pai me filmava com uma uma câmera VHS. Eventualmente tive que devolver o DVD, mas acabei ganhando de presente CDs da banda e o DVD: ACDC Live at Plaza de Toros, em Madrid. Já um pouco mais velho, com 10 para 11 anos criei uma comunidade no antigo Orkut para a banda, que tinha na sua descrição todos os erros de português possíveis e imagináveis, mas mesmo assim chegou a mais de 20.000 membros. Era sobre o sentimento e não sobre o português. O tempo passou, não fui ao show no Morumbi em 2009, mas sempre que ouvia era como um sentimento primitivo cheio de memórias afetivas.
Nos últimos tempos, ouvindo o programa, quase como em um rompante cheguei a (obvia) conclusão de que deveria fazer alguma coisa para nutrir esse sentimento. Comprei a passagem, avisei a Paloma, minha namorada, que iriamos ver o ACDC, que estava em turnê pela europa. E o destino quis que o final de semana em que poderíamos ir a turnê passaria por Madrid… 
Sobre o show: qualquer tentativa de descrever vai ser em vão, mas estou mandando o vídeo da materialização desse sonho. Estar no estádio do Atlético de Madrid, lotado, com os caras ali, pra valer, na minha frente. Emoção pura…
(infelizmente não foi possível colocar o vídeo aqui mas retiramos o frame do momento blu blu emocionante forte do joaquim quando o AC/DC entrou no palco)
Obrigado por colocarem o ronquinha no ar e contribuirem pela preservação desses sentimentos
Um grandissimo abraço”
Joaquim

guilherme e o #660…

Subject: #660 ❤️
“Fala Mauval e Nandão,
Passando para registrar minha emoção ao terminar de ouvir o #660.
Na minha humilde opinião, o #660 se tornou a versão “plataforma” do show do Sex Pistols e do Nação Zumbi… daqui 100 anos maluco vai falar que ouviu o #660 “ao vivo” .
Ronca Ronca SEMPRE entrega!
Grande abraço aqui de Brisbane, Austrália.”
Guilherme