pepe, magrinha, axé astral…

Subject: No muro da praia, noisqtá…

“Oi Mauricio,

 

Acho incrível quando a gente se propõe a de fato fazer algo que há tempos planeja, e quando isso acontece a vida mostra sinais, in loco e ao vivo, de que valeu muito a pena.
Me “permiti” tirar uns 15 dias de férias em Outubro. A máquina de moer capitalista da vida freelancer vinha adiando isso há algum tempo. Mas precisava muito pensar na vida, em mim e, com a distância dele, no meu próprio trabalho.
Peguei a magrinha e fui fazer algo que havia anos era um dos meus roteiros pretendidos: pedalar a Rio Santos no trecho do litoral paulista.
Eis que me deparo com o “RoNca RoNca” grafitado num muro no final da dificílima e perigosa (para ciclistas e pedestres) serra entre Boiçucanga e Maresias.
Parei para uma foto e para mentalizar ali na hora um axé astral para vocês ! Grato pela companhia 🙂
Beijos,”
Pepe / SP

a bula do #621…

grateful dead – “dark star” (ao vivo, 1969)

trash no star – “por nóis”

edu lobo & marília medalha – “memórias de marta saré” (7″)

the yardbirds – “mr you are a better man than i”

charles ives – “the unanswered question”

nervoso – “elizabeth”

cidadão instigado – “calma”

REM – “can’t get there from here”

stump – “buffalo” (peel session, 1986)

ouça AQUI o programa

#621, hoje, às 22h, escalando o himalaia…

o #621 de logo mais será colocado – forévis – nas prateleiras mais inoxidáveis do roNca roNca. pode levar fé! pode anotar! simples assim com nandão transbordando experiências sensoriais incomuns ao som de trash no star, edu lobo, stump, yardbirds, charles ives, grateful dead, cidadão instigado… hein?

#621, hoje, às 22h, aqui no poleiro

(+ amazon, castbox, mixcloud, apple, spotify, tunein…)

william pirando a bordo…

Subject: Um tempinho fora e um reencontro prazeroso: 620 em alto nível.
“Olá mauval.
Que ronca ronca é esse? Bang-bang: que tiro foi esse?
howlin Wolf, can, Cocteau twins, Nilo amaro, Nancy sinatra, neubauten, van Morrison…
Carinho pros ouvidos numa tarde chuvosa do rio de janeiro.
Devido as correrias, imprevistos e cambalhotas da vida fiquei um tempinho sem ouvir o programa, mas o ronca ronca é como aquele amigo querido que reencontramos depois de um tempinho e percebemos que nada mudou e tudo faz sentido, aquele amigo que queremos e precisamos sempre por perto.
E saltando um pouquinho atrás, pro programa anterior, demais mesmo esse encontro gráfico-musical de Crumb e Janis, nessa lindeza visual e auditiva em forma de LP chamada cheap thrills.
Vou me organizar aqui pra tirar o atraso e ouvir os programas anteriores , pra alegrar os ouvidos e aquecer o coração.
Tim-tim & bang-bang
Grande abraço “
William
P.s
para a horta das couves: vai aqui 2 pedidos/sugestões de versões abrasileiradas de Mr. Dylan:
– furacão (hurricaine) com Cida Moreira
-mr. Tambourine Man com Zé Ramalho e Renato e seus blue caps
 (Aliás que baixista é o Paulo Cesar barros, descobri recentemente o trabalho dele ouvindo uma canção do Roberto Carlos , tinha um baixo sinistrão e fui pesquisar quem tocava, descobri que era ele e que gravou com todo mundo da música brasileira)
P.s 2
Ainda na rebarba do papo gráfico musical do Crumb e janis…
Faço parte de um coletivo/editora de artes gráficas chamado oficina do prelo, lançamos no final do ano passado um livro chamado antiusual, que é uma compilação de um fanzine publicado pelo Alberto Monteiro nos anos 90, já tava pra falar com vc há algum tempo do livro, pra lhe enviar uma cópia de presente, e ouvindo o papo do Crumb e Janis lembrei novamente do livro do Alberto ,acho que tem a ver com o ronca ronca: fanzine, do It yourself, quadrinhos underground, colagens, música alternativa, noite rock etc…