evilasio e o vinilote do pasquim…

Subject: MPB Independente e os Discos de Bolso
“Salve, MauVal!

As faixas dos dois volumes do Discos de Bolso também saíram em uma coletânea chamada MPB Independente, lançada também pelo Pasquim em 1982. Pros dodói do vinilote que não podem dar um dindim forte nessas revistas / compactos – já que eles viraram raridades – pode ser uma opção a um preço bem menos extorsivo, rs. Aqui, um link do Discogs com mais detalhes desse disco. Atividade pro repertório muuuuuito barra-pesada:
Abração, meu Rei.”
Evilasio

a bula do #594…

caetano veloso – “lua de são jorge”

marc bolan & t.rex – “baby boomerang” (full length master version)

teenage fanclub – “foreign land”

sonorado – “selva de pedra”

the araras – “swimming pool”

sheila E & prince – “the glamorous life”

(sheila E  /  SP  /  setembro1978)

os cavalo doido – “old man” (exclusivo)

sonic youth & chuck D – “kool thing”

otto & lirinha – “meu mundo dança”

tom jobim – “águas de março” (7″ /  disco de bolso, pasquim)

ESG – “moody”

sparks – “this town is big enough for both of us”

linton kwesi johnson – “making history”

ouça AQUI o programa

adriano e as sensações que só o rádio é capaz de proporcionar…

Subject: Uma observação e uma sugestão.
“Caro Mau-Val,

Terminei hoje de escutar o programa 593 mantendo uma tradição que vem desde o rádio FM. Nessa época quando o sono batia eu deixava uma fita cassete de 90 minutos gravando e ia dormir para escutar o restante do programa com calma nos dias seguintes. É engraçado pois minha esposa, a Cíntia, achava que o Ronca Ronca era um programa diário pois eu consumo o programa em doses variadas dia após dia.
Isso foi apenas uma introdução para deixar minhas impressões sobre o último programa, primeiro: que sensação maravilhosa ouvir o plástico do vinil do Jimmy Smith sendo despido ao vivo. Por alguns instantes fui levado de volta a meu início de adolescência quando ouvia um programa na rádio globo (eu acho!) onde depois da meia noite rolava um strip tease sonoro e onde o que imperava era a imaginação. Imaginação essa que viajou imaginando a tesoura passando suba pelo plástico e o cheiro de vinil novo impregnando o estúdio, sensações que só o rádio é capaz de proporcionar. Obrigado por resgatar esse sentimento.
Agora uma sugestão de pauta para você e Nandão, quando vocês citaram o Coachela lembrei de um fato ocorrido essa semana quando um guitarrista indiano foi criticado (ou para usar um termo detestável, cancelado) nas redes sociais por quebrar sua guitarra no final do show. Segundo alguns dos canceladores a guitarra deveria ser doada para projetos sociais (!). Então fiquei com um questionamento, quebrar instrumentos deixou de ser um ato válido? Se Hendrix, Townsend ou Cobain fizessem isso hoje seriam igualmente cancelados? A capa de London Calling deve ser vista como um ato de vandalismo gratuito sem valor algum?
É isso, grande abraço e sigam nesse caminho.”
Adriano